23 janeiro 2005

Uns e outros

Ontem foi a vez de José Sócrates. Ouvi o discurso do líder socialista, sem novidades, bem tratado do ponto de vista mediático. Pensei que fosse bom pronúncio.

Comecei a ler o programa e percebi que sim e que não. Por partes:
o programa socialista é vago q.b.. O que pode ser bom - ser vago é sinal de consciência das dificuldades. E pode ser mau - dificuldade em assumir que a governação que se segue implica dificuldades.

À primeira vista, o programa socialista parece-me o mais "centrão" de sempre. Mais até do que nos tempos de António Guterres. Mas as suas cautelas mostram precisamente o que Marcelo dizia ontem: é de centro, mas também de esquerda. Ou seja, nem uma coisa nem outra.

Vou terminar a leitura, para tirar conclusões paralelas.
Daqui a nada, prometo.

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