25 janeiro 2008

Sobre as agências de comunicação e a tomada de posição de Santana Lopes acerca da Cunha Vaz e Associados, parte 2

Santana Lopes conseguiu, mais uma vez em pouco tempo, colher simpatias generalizadas junto dos mais variados sectores políticos.

Alegadamente é preciso devolver a política à política.

Gostava de elogiar mais esta enorme tirada do rei da demagogia portuguesa, imperador do populismo barato e "Cappo" do soudbite saloio aqui desta triste urbe.

Não me vou alongar sobre as alarvidades ditas pelo Sr. Lopes, mas gostava que ele levasse a sua palavra a sério e nos elucidasse sobre:

quando vai impedir os deputados, mais não seja os da sua bancada e em particular o Dr. Jorge Neto, de representar e intermediar interesses de empresas dentro do próprio parlamento?

para quando a exclusão dos deputados que fornecem aos seus clientes extra-parlamentares informação detalhada sobre o processo parlamentar fazendo-se pagar por esse acesso privilegiado a informação política?

Se é para afirmar "à Política o que é da política", então que se seja sério e se acabe com o Templo de Jerusalem em que se transformou este parlamento, onde tudo se troca e vende. Se ele quer ter uma atitude messiânica, que limpe da câmara nobre da nação a porcaria em que esta se transformou.

A política portuguesa e o parlamento português têm-se vindo a transformar numa "Latoaria": é só tachos, e nenhum a favor do povo português.

1 comentário:

Anónimo disse...

BEM!!! o Mira passou-se de vez. veja lá não seja chamado a algum inquerito parlamentar para provar as verdades que furiosamente anda a espalhar!!!