18 junho 2008
13 junho 2008
1.8 milhões de portugueses têm seguro de saúde
Ou os portugueses andam endinheirados ou andam a jogar pelo seguro. Qual das duas será?
A solução
...para o "não" irlandês deve ser irlandesa. A Europa já esperou demais, é tempo de seguir em frente. Que se dê início às duas velocidades.
Pues que no
A crise dos camionistas acabou. O Governo pôs-lhe fim em três dias, com custos para o orçamento (mesmo que não os mais onerosos) e sobretudo para a autoridade do Estado. Mas terá falhado Sócrates? Gostava honestamente de dizer que não, porque acho que nas mesmas circusntâncias seria difícil fazer melhor. Mas não posso. É que subsidiar empresas inviáveis para estas sobreviverem mais três, quatro meses, é a pior maneira de lidar com a crise. E ignorar que se está a violar a lei é a melhor maneira de pedir que venham outros fazer o mesmo.
10 junho 2008
Com nos preparámos para a bernarda (2)
Estava tentado a subscrever inteiramente o teu post, mas fiquei a pensar no problema e tenho que lhe fazer um acrescento. O caso, acho eu, é que o Governo de Sócrates nunca falou a verdade aos portugueses.
Sei, já sei que vais dizer "pareces a Ferreira Leite". Não sei se é o caso. De todo o modo, aqui fica a tese:
1. Sócrates chegou ao Governo e quis fazer o mesmo que Barroso com outro discurso. Ou seja, dramatizou o défice do Estado, pediu os mesmos (mais?) sacrifícios, aproveitou para fazer algumas mudanças importantes. Mas fez tudo isto prometendo, ao mesmo tempo, que faria a economia crescer cada vez mais, e sem nunca ter criado as condições para a reestruturação do aparelho produtivo nacional.
2. No fundo, Sócrates queria o que o ditado diz: "Sol na eira, chuva no nabal". O problema? É que, acreditando que o problema estava só no Estado e não nas suas próprias vidas, os portugueses seguiram em frente, como
é sempre mais fácil. Se estavam sobre-endividados, mais ficaram. Se trabalhavam pouco, pouco continuaram a trabalhar.
3. Hoje, nas ruas, encontramos todos a protestar contra o Governo. O que eu quero dizer é que, se tens razão nos três porquinhos, faltou-te dizer qual deles representa os portugueses de hoje e destes anos. Eu acho que nenhum. Mais perto deles, só mesmo a cigarra do costume.
Sei, já sei que vais dizer "pareces a Ferreira Leite". Não sei se é o caso. De todo o modo, aqui fica a tese:
1. Sócrates chegou ao Governo e quis fazer o mesmo que Barroso com outro discurso. Ou seja, dramatizou o défice do Estado, pediu os mesmos (mais?) sacrifícios, aproveitou para fazer algumas mudanças importantes. Mas fez tudo isto prometendo, ao mesmo tempo, que faria a economia crescer cada vez mais, e sem nunca ter criado as condições para a reestruturação do aparelho produtivo nacional.
2. No fundo, Sócrates queria o que o ditado diz: "Sol na eira, chuva no nabal". O problema? É que, acreditando que o problema estava só no Estado e não nas suas próprias vidas, os portugueses seguiram em frente, como
é sempre mais fácil. Se estavam sobre-endividados, mais ficaram. Se trabalhavam pouco, pouco continuaram a trabalhar.
3. Hoje, nas ruas, encontramos todos a protestar contra o Governo. O que eu quero dizer é que, se tens razão nos três porquinhos, faltou-te dizer qual deles representa os portugueses de hoje e destes anos. Eu acho que nenhum. Mais perto deles, só mesmo a cigarra do costume.
09 junho 2008
Como nos preparámos para a bernarda?
Se este Governo fosse um dos três porquinhos seria o do meio. Aquele que construiu a casa em madeira (teve mais trabalho do que o que a fez de palha e menos do que o outro irmão, que optou pelo cimento). Até trabalhou na consolidação das contas públicas, no acertar do passo nas reformas mas começou a ir para a praia com o sol de Março...
08 junho 2008
04 junho 2008
Declaração de interesses
03 junho 2008
Um deslumbrado
Mourinho hoje recusou falar em português na sua primeira conferência imprensa como treinador do Inter. É parolo demais para ser verdade...
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