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Aquilo a que estamos a assistir no sistema público de ensino degradou o património existente de um modo quase irreparável. O que (se calhar) estrategicamente os professores e alunos ainda não perceberam, é que estão a cavar a sua própria sepultura. E porquê? Porque a degradação leva à perda de confiança, que leva ao abandono, que leva à busca de alternativas.Qual o pai ou encarregado de educação que se sente confortável, a partir deste momento, com as escolas públicas? E como todos sabemos, sem fregueses não há mercearia que se aguente, e os marçanos têm que ser despedidos.
O sistema público, com as suas falências, tem feito mais pelo sistema privado de ensino do que anos de lobbying a favor dos colégios e dos cheque-ensino. Particularmente a Igreja Católica, detentora indirecta dos melhores colégios do país (sabe-se lá porquê !!!!!) agradece o serviço que os socialistas têm feito. Qualquer dia ainda somos surpreendidos com uma nota da Conferência Episcopal a agradecer a Milú Rodrigues os superiores préstimos desenvolvidos a favor da liberdade de ensino.
Eu, defensor da liberdade de ensino, só me posso congratular com as greves, os deficientes modelos de avaliação e com estatutos de aluno surrealistas. Seguindo este caminho o país acabará por sair beneficiado porque os bons colégios sairão reforçados.