O país está com uma grave crise económica, uma embrionária mas terrível crise social e está a braços com uma crise política indesmentível. Se o caso Freeport não passa de uma insídia campanha oculta porque não revela Sócrates todas as suas contas bancárias, acaba com o que diz ser um vil ataque a si e à sua família e não se foca, apenas, nos graves problemas do país?
P.S. Basta recordar que o assunto de Estado de que fala Cavaco merece ser tratado como tal.
31 janeiro 2009
30 janeiro 2009
Outras crises
Aqui tal como acontece nas refinarias inglesas onde os britânicos em greve estão a ser substituídos por italianos e portugueses, o problema não é de mão-de-obra qualificada. Mas sim de procura e oferta.
Os ingleses estão mais ferreira-leitistas
29 janeiro 2009
19 janeiro 2009
RIP AGUARDELA
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim
Foi no porto de Lisboa, a beber e a cantar
Conheci um marinheiro de quem vos vou falar
Valente marinheiro, nascido em noite de tempestade
Era só uma garrafa que deixou pela metade
Fugindo com aguardente, nenhum deixou pensar
Escolheu ser marinheiro mas nÃo sabendo enjoar
E assim foi navegando pelos lados do Sodré
Mas dentro de uma garrafa nunca mais se perde o pão
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim, ha!
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim
Há quem navegue de porto em porto, navegue de bar em bar
Há quem procure fazer fortuna, eu procuro naufragar
Telefonei p'ra ti só p'ra te ouvir cantar
Pensei que a tua voz me pudesse animar
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim
Há quem navegue de porto em porto, navegue de bar em bar
Há quem procure fazer fortuna, eu procuro naufragar
Telefonei p'ra ti sop'ra te ouvir cantar
Pensei que a tua voz me pudesse animar
Pensei que a tua voz...
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparaparaparaparaparaparim!
Raparaparaparaparaparaparim
Foi no porto de Lisboa, a beber e a cantar
Conheci um marinheiro de quem vos vou falar
Valente marinheiro, nascido em noite de tempestade
Era só uma garrafa que deixou pela metade
Fugindo com aguardente, nenhum deixou pensar
Escolheu ser marinheiro mas nÃo sabendo enjoar
E assim foi navegando pelos lados do Sodré
Mas dentro de uma garrafa nunca mais se perde o pão
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim, ha!
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim
Há quem navegue de porto em porto, navegue de bar em bar
Há quem procure fazer fortuna, eu procuro naufragar
Telefonei p'ra ti só p'ra te ouvir cantar
Pensei que a tua voz me pudesse animar
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim
Há quem navegue de porto em porto, navegue de bar em bar
Há quem procure fazer fortuna, eu procuro naufragar
Telefonei p'ra ti sop'ra te ouvir cantar
Pensei que a tua voz me pudesse animar
Pensei que a tua voz...
Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparaparaparaparaparaparim!
18 janeiro 2009
Krugman escreve a Obama
If things continue on their current trajectory, Mr. President, we will soon be facing a great national catastrophe. And it's your job — a job no other president has had to do since World War II — to head off that catastrophe.
With office buildings standing empty, shopping malls begging for tenants and factories sitting idle, who wants to spend on new capacity
…
And with workers everywhere worried about job security, people trying to save a few dollars may stampede into stores that offer deep discounts, but not many people want to buy the big-ticket items, like cars, that normally fuel an economic recovery.
…
If banks need federal funds to survive, provide them — but demand that the banks do their part by lending those funds out to the rest of the economy. Provide more help to homeowners. Use Fannie Mae and Freddie Mac, the home-lending agencies, to pass the government's low borrowing costs on to qualified home buyers.
…
Conservatives will accuse you of nationalizing the financial system, and some will call you a Marxist. (It happens to me all the time.) And the truth is that you will, in a way, be engaging in temporary nationalization. But that's OK: In the long run we don't want the government running financial institutions, but for now we need to do whatever it takes to get credit flowing again.
…
The lesson from FDR's limited success on the employment front, then, is that you have to be really bold in your job-creation plans. Basically, businesses and consumers are cutting way back on spending, leaving the economy with a huge shortfall in demand, which will lead to a huge fall in employment — unless you stop it. To stop it, however, you have to spend enough to fill the hole left by the private sector's retrenchment.
…
How much spending are we talking about? You might want to be seated before you read this. OK, here goes: "Full employment" means a jobless rate of five percent at most, and probably less. Meanwhile, we're currently on a trajectory that will push the unemployment rate to nine percent or more. Even the most optimistic estimates suggest that it takes at least $200 billion a year in government spending to cut the unemployment rate by one percentage point. Do the math: You probably have to spend $800 billion a year to achieve a full economic recovery. Anything less than $500 billion a year will be much too little to produce an economic turnaround.
…
In fact, the biggest problem you're going to face as you try to rescue the economy will be finding enough job-creation projects that can be started quickly.
war in Iraq — which is, by the way, costing about as much each year as the insurance subsidies we need to implement universal health care.
With office buildings standing empty, shopping malls begging for tenants and factories sitting idle, who wants to spend on new capacity
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And with workers everywhere worried about job security, people trying to save a few dollars may stampede into stores that offer deep discounts, but not many people want to buy the big-ticket items, like cars, that normally fuel an economic recovery.
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If banks need federal funds to survive, provide them — but demand that the banks do their part by lending those funds out to the rest of the economy. Provide more help to homeowners. Use Fannie Mae and Freddie Mac, the home-lending agencies, to pass the government's low borrowing costs on to qualified home buyers.
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Conservatives will accuse you of nationalizing the financial system, and some will call you a Marxist. (It happens to me all the time.) And the truth is that you will, in a way, be engaging in temporary nationalization. But that's OK: In the long run we don't want the government running financial institutions, but for now we need to do whatever it takes to get credit flowing again.
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The lesson from FDR's limited success on the employment front, then, is that you have to be really bold in your job-creation plans. Basically, businesses and consumers are cutting way back on spending, leaving the economy with a huge shortfall in demand, which will lead to a huge fall in employment — unless you stop it. To stop it, however, you have to spend enough to fill the hole left by the private sector's retrenchment.
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How much spending are we talking about? You might want to be seated before you read this. OK, here goes: "Full employment" means a jobless rate of five percent at most, and probably less. Meanwhile, we're currently on a trajectory that will push the unemployment rate to nine percent or more. Even the most optimistic estimates suggest that it takes at least $200 billion a year in government spending to cut the unemployment rate by one percentage point. Do the math: You probably have to spend $800 billion a year to achieve a full economic recovery. Anything less than $500 billion a year will be much too little to produce an economic turnaround.
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In fact, the biggest problem you're going to face as you try to rescue the economy will be finding enough job-creation projects that can be started quickly.
war in Iraq — which is, by the way, costing about as much each year as the insurance subsidies we need to implement universal health care.
Oposição à portuguesa
A política e a culinária respeitam o mesmo princípio: precisam de ingredientes certos mas é na sua correcta aplicação que está a arte. Manuela Ferreira Leite, que não é uma política de mão cheia mas uma excelente técnica, é o exemplo vivo disto mesmo. Na semana que termina o Governo finalmente reconheceu o inevitável - o Orçamento que aprovou já estava desactualizado -, o que veio reforçar a bandeira que a dra Manuela mais vezes, e bem, hasteou nas últimas semanas. Em vez de capitalizar o momento o que fez Manela? Nova gaffe, novo ataque à comunicação social, nova oportunidade para o Governo a acantonar. O que prova que há demasiado Pacheco Pereira e pouco Alexandre Relvas neste PSD. Com o país a definhar, uma crise nunca vista, uma recessão em cima, o desemprego a disparar, os problemas sociais a ganhar fôlego ouve-se o historiador insistir nos ataques aos jornalistas e o presidente do Instituto Sá Carneiro (o think-tank do PSD) manter um silêncio ensurdecedor. Será possível?
16 janeiro 2009
Desce
Pior cego é o que não quer ver. Em 2003 o Governo atacou a recessão como se não houvesse amanhã. Em 2009 o Governo atacou a recessão como se não houvesse recessão. Menos 'easy going, dude!'. O Governo perde a bandeira do défice mais baixo da democracia depois de três anos sem ter feito qualquer rectificativo. O país definha na crise. O Governo na sua resolução. É mau para todos.
Sobe
14 janeiro 2009
13 janeiro 2009
Para queijo
O que pensa o Governo, que limita e bem as progressões automáticas dos professores sindicalistas, da progessão automática do ex-administrador do banco público, Armando Vara, actualmente na administração do concorrente BCP?
08 janeiro 2009
Alguém lhe perguntou alguma coisa?
"Só funciono com oralizações. Não sou penetrável nem consigo penetrar na maioria das vezes. Desde 1967. A frase consta do diário de Jorge Ritto e ontem foi citada pelo seu advogado para contrariar as acusações de abusos sexuais imputadas por ex-casapianos ao embaixador".
Correio da Manhã, 08.01.09
Correio da Manhã, 08.01.09
06 janeiro 2009
Nota dez
Apenas dois pontos negativos para Sócrates, durante uma hora de entrevista. A ligeireza com que falou da divergência com o Presidente da República e o contornar do grave problema do endividamento externo. Poucos? Sim, mas decisivos para o futuro.
01 janeiro 2009
Tem mal
Pacheco Pereira não gosta especialmente de jornalistas. Não tem mal nenhum. Pacheco Pereira não gosta especialmente de jornalistas de política. Não tem mal nenhum. Pacheco Pereira critica os jornalistas de política como se fossem um uno. Tem mal. É o mesmo, já o escrevi, que dizer que todos os que representam o PSD no comentário político são mediocres. Sejam eles, Marco António Costa na RTP ou Pacheco Pereira na Sic. Tem mal porque é mentira.
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