«Vai ser preciso muito esforço para remendar os rasgões que a demagogia das "bases" contra os "notáveis" fez e faz no PSD. Nem de um lado estão as "bases", mas sim um grupo de verdadeiros funcionários do partido, cuja actividade profissional é ou depende de serem dirigentes locais do PSD; nem do outro estão "notáveis", mas sim muitas pessoas que pela sua profissão, actividade, mérito, têm influência profissional, capacidade e credibilidade junto do país, que vai para além da sua qualidade de serem militantes do PSD. E têm independência, têm onde cair mortos. O problema é que num PSD cada vez mais encolhido, mais pequeno, com 26% nas sondagens, os profissionais partidários têm cada vez menos lugares para distribuir e como não têm na sociedade qualquer recuo, qualquer capacidade de manterem o estatuto, o carro, o telemóvel, o salário, precisam de varrer tudo à frente, mesmo se for preciso destruir o partido pelo caminho».
Santana Lopes foi escolhido para candidato do PSD *a Câmara de Lisboa há 23 horas. Cadê P.P.?
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