O casamento nasceu gordo mas não pára de emagrecer (em 1975 casaram 103 mil portugueses, em 2005 48 mil).
O divórcio nasceu pálido e tarde mas não pára de ganhar fôlego (desde 2002 que Portugal é um dos países com mais divórcios na União Europeia; por exemplo entre 2001 e 2002 a taxa de divorcio aumentou 46 por cento). Estranhos siameses estes...
Para católicos convictos, como eu, salta uma conclusão: vivemos num mundo onde a criação da família perde terreno para a destruição da família.Porque será?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
"Para católicos convictos, como eu, salta uma conclusão: vivemos num mundo onde a criação da família perde terreno para a destruição da família.Porque será?" Talvez a resposta assente na qualidade de "católico convicto".
Nunca como hoje se assiste a um maior empenho da figura paternal na educação e convívio com os filhos, "invadindo" áreas que há poucas dezenas de anos estavam quase que reservadas às mães. Nunca como hoje se valoriza a infância e a adolescência, o bem-estar dos membros do casal enquanto indivíduos, o casal enquanto projecto de vida.
Nunca como hoje a atenção sobre a família assenta no seu valor intrínseco, e não no seu valor ideológico.
E aquilo que aparenta ser a "destruição" da família, talvez não seja senão um dos aspectos negativos da nossa época, colocando em causa o modelo social de estabilidade, segurança e prosperidade que pareciam adquiridos nos países mais ricos nos anos 60/70 e que países como o nosso almejavam copiar.
Enviar um comentário