Quarta-feira 19 de Setembro: por voltas das 22h sabe-se que Mourinho prepara-se para sair do Chelsea.
Quinta-feira 20 de Setembro: Alguns jornais retratam a saída. Mourinho reúne-se com o Chelsea e sela a rescisão.
Sexta-feira 21 de Setembro, 20h:
Aí entra a minha indignação. O telejornal arranca com a notícia previsível - a saída de Mourinho do Chelsea. Têm uma entrevista exclusiva e, por isso, é a primeira notícia a aparecer no spot de lançamento do noticiário, seguida pelo anuncio do novo director-geral do fisco. A RTP apresenta a entrevista de Mourinho "Como a única que deu em português", o que representa só por si o furo jornalístico do ano...
O senhor treinador diz o que se esperava: clubes portugueses para já não e selecção só se precisarem dele ( "o que agora não se coloca"). Pelo meio o desabafo de um pai desempregado, com pena que os filhos troquem de escola. Ou seja, um português que vive em Londres, decide mudar de trabalho, quer continuar lá fora, admira o seu país e foi bem sucedido no seu último trabalho. Vá, mais uma coisa excepcional, é treinador de futebol. Um dos melhores na sua profissão. Mas 15 minutos de telejornal, com directos, vox pop´s com tugas no café, opiniões de todos os treinadores do mundo (portugueses incluídos)...há limites. E aí entra o bom serviço público. Recebe dinheiro de todos nós para nos informar. Não para nos inundar...com um despedimento milionário de um português.
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