22 fevereiro 2007

Estamos a crescer

Pela primeira vez na história da adolescente democracia portuguesa um presidente de um governo regional demitiu-se a meio do mandato com críticas ferozes ao Governo da República. Passaram 3 dias, cerca de 72 horas, e tanto o primeiro-ministro como o Presidente da República nada disseram sobre a interrupção do mandato, tratando-a como um acto normal em democracia. A dúvida impõe-se: como seria com Jorge Sampaio e Santana Lopes? Diferente, certamente, diferente.

4 comentários:

MBA disse...

Diferente, sim, mas com os mesmos jornalistas...
Isto sim, dá que pensar. Os media deixariam Sampaio e Santana calados durante três dias?

CN disse...

O que se passa, acho eu, é que já ninguém liga ao AJJ. Nem os jornalistas, a quem as brejeirices de AJJ sempre deram jeito.

FT disse...

MB,

Acho que o papel dos jornalistas não se aplica. Agora, como em caso de Sampaio e Santana, a vontade era a mesma. Apanhar uma reacção, um comentário, uma crítica. os protagonistas é que deixaram de estar para aí virados...

MBA disse...

Não acho, FT. As insistências eram muito maiores, e fazia-se um caso político à volta do não comentário. Não me digas que não te lembras...