Pela primeira vez na história da adolescente democracia portuguesa um presidente de um governo regional demitiu-se a meio do mandato com críticas ferozes ao Governo da República. Passaram 3 dias, cerca de 72 horas, e tanto o primeiro-ministro como o Presidente da República nada disseram sobre a interrupção do mandato, tratando-a como um acto normal em democracia. A dúvida impõe-se: como seria com Jorge Sampaio e Santana Lopes? Diferente, certamente, diferente.
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4 comentários:
Diferente, sim, mas com os mesmos jornalistas...
Isto sim, dá que pensar. Os media deixariam Sampaio e Santana calados durante três dias?
O que se passa, acho eu, é que já ninguém liga ao AJJ. Nem os jornalistas, a quem as brejeirices de AJJ sempre deram jeito.
MB,
Acho que o papel dos jornalistas não se aplica. Agora, como em caso de Sampaio e Santana, a vontade era a mesma. Apanhar uma reacção, um comentário, uma crítica. os protagonistas é que deixaram de estar para aí virados...
Não acho, FT. As insistências eram muito maiores, e fazia-se um caso político à volta do não comentário. Não me digas que não te lembras...
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