Há muita coisa mal explicada nesta saída de Fontão de Carvalho. Vamos por pontos.
1. Ou Fontão escondeu a informação de que era arguído de Carmona, o que seria muito grave, ou Carmona é cúmplice directo do mesmo crime político. No primeiro caso, Fontão tinha de ser sumariamente despedido; no segundo, tinham de ser despedidos os dois.
2. Fontão disse que ficava e que Carmona concordava; na manhã seguinte, Carmona dizia que a direcção do PSD tinha sido consultada e que aceitava a decisão; na tarde seguinte, o PSD volta atrás e retira a confiança a Fontão. Tudo isto tem muita lógica, sim senhor. O que falta é explicar tudo.
3. No meio de toda esta embrulhada, já agora, porque é que o PS não provoca a queda de Carmona? Será por défice... de cavalheiros?
17 fevereiro 2007
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1 comentário:
Bem e se a confiança política foi retirada ao tal de Fontão por ele ter escondido que era arguido (e não por sê-lo, como o Marques Mendes explicou), ele não vai obviamente recuperar essa confiança política mesmo que a justiça o declare inocentíssimo (isto é um «supônhamos»).
Enfim, um factor que vai salvando Carmona é a completa inépcia que o PS revela na CML.
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