* Significa conservador em francês
26 dezembro 2007
23 dezembro 2007
É constitucional...
Vital Moreira não mente quando escreve no seu blog que não depende hoje (nem nunca dependerá) do PS o capital do BCP. É verdade porque do Largo do Rato, até hoje, nunca saiu uma OPA ao maior banco privado português. Voilá! É notável a afirmação, não fosse ela um logro.
Senão vejamos:
Não questiono a competência técnica do socialista preferido de António Champalimaud (falo do Dr. Santos Ferreira, jurista e gestor com provas dadas). O mesmo não direi do Dr. António Vara, ex-balconista da CGD da Covilhã, ex-ministro de António Guterres e ex-fundador de uma fundação de segurança rodoviária e afins. Não lhe reconheço competência técnica para ser vogal (nomeado pelo Governo socialista, partido de que é militante) do maior banco português, a CGD, quanto mais ser administrador do Millennium BCP (parece que sim, que se arrisca a ir lá parar....)
Aqui, na troca de cadeiras no BCP, não está em causa, Dr. Vital Moreira, uma troca de acções - parece que isso é mais nas OPA, sabe? Aqui, em causa, está a escolha do grupo de profissionais que vai gerir o maior banco privado português. E caso se defina o cenário dado como provável pelos jornais teremos uma banca muito 'sui generis'...
Senão vejamos:
Não questiono a competência técnica do socialista preferido de António Champalimaud (falo do Dr. Santos Ferreira, jurista e gestor com provas dadas). O mesmo não direi do Dr. António Vara, ex-balconista da CGD da Covilhã, ex-ministro de António Guterres e ex-fundador de uma fundação de segurança rodoviária e afins. Não lhe reconheço competência técnica para ser vogal (nomeado pelo Governo socialista, partido de que é militante) do maior banco português, a CGD, quanto mais ser administrador do Millennium BCP (parece que sim, que se arrisca a ir lá parar....)
Aqui, na troca de cadeiras no BCP, não está em causa, Dr. Vital Moreira, uma troca de acções - parece que isso é mais nas OPA, sabe? Aqui, em causa, está a escolha do grupo de profissionais que vai gerir o maior banco privado português. E caso se defina o cenário dado como provável pelos jornais teremos uma banca muito 'sui generis'...
21 dezembro 2007
Amizade e Natal
Como alguém me disse a propósito deste vídeo
http://youtube.com/watch?v=jXSdpG2NHFM
... Amizade é isto!!!
É isto que se quer da vida...é este tipo de sentimento que interessa e faz a diferença na nossa passagem por esta vida. A amizade é sempre corajosa, indiferente às adversidades, sincera.
Santo Natal e que o Menino Jesus vos traga coisas boas.
P.S. Não sei quais foram as consequências pessoais para o forcado. Espero que não tenha sido nada de grave e que passado uns tempos tenha pago uma rodada a quem arriscou a sua vida por ele. A minha homenagem também a ele e ao seu grupo de amigos.
http://youtube.com/watch?v=jXSdpG2NHFM
... Amizade é isto!!!
É isto que se quer da vida...é este tipo de sentimento que interessa e faz a diferença na nossa passagem por esta vida. A amizade é sempre corajosa, indiferente às adversidades, sincera.
Santo Natal e que o Menino Jesus vos traga coisas boas.
P.S. Não sei quais foram as consequências pessoais para o forcado. Espero que não tenha sido nada de grave e que passado uns tempos tenha pago uma rodada a quem arriscou a sua vida por ele. A minha homenagem também a ele e ao seu grupo de amigos.
18 dezembro 2007
O democrata
14 dezembro 2007
Ah! Só para lembrar a frase... era esta
"Nenhuma razão política séria impede que o referendo sobre o Tratado Constitucional Europeu seja realizado em conjunto com as eleições autárquicas, favorecendo a participação cívica e confiando na capacidade política dos portugueses. Por isso, com total respeito pelas competentes decisões que na matéria incumbem ao Senhor Presidente da República, empenhar-nos-emos numa revisão da Constituição que permita esta simplificação e este enriquecimento da nossa vida cívica e política. "
José Sócrates, 12.Março 2005
Tomada de posse do Governo
José Sócrates, 12.Março 2005
Tomada de posse do Governo
As cinco razões pelas quais Sócrates só tem a ganhar ao convocar o referendo em que ninguém acredita
Depois de ler o Raul Vaz e de ouvir o Ricardo Costa, ambos convencidíssimos que Sócrates não vai convocar um referendo europeu, dei por mim a contar os prós e contras da decisão. Concluí que só não haverá referendo se, e apenas se, existir um compromisso dos líderes europeus nesse sentido. Sócrates tem razões de sobra para pedir a Cavaco um referendo. Aqui ficam cinco.
1. Sócrates acha que não é nada boa ideia quebrar um novo compromisso eleitoral - para mais, com uma ameaça de censura parlamentar à perna. E não, não se está nas tintas para o assunto. Porque se trata da sua imagem, que o próprio preza mais do que tudo.
2. Se fosse para anunciar que não havia referendo, sempre era melhor já o ter feito - e ser o primeiro país, enquanto presidente do conselho, a proceder à sua ratificação. Adiar? Para quê? Para prolongar a especulação? Não é o estilo.
3. Tendo em conta que a economia europeia não está a ajudar à estratégia montada, não há melhor para entreter o público do que um debate extraordinariamente animado (ler com ironia) sobre o futuro da Europa e o papel de Portugal nesse futuro. São alguns meses de animação garantida, até chegar a altura dos anúncios mais simpáticos (se a sorte ajudar), no Orçamento de 2009.
4. Esse debate, aliás, teria um efeito político animador: ver Menezes a fazer o mesmo discurso que o Governo, a um ano das legislativas, e num momento absolutamente determinante para a afirmação da nova liderança.
5. Como se não bastasse, Sócrates recebeu ainda um brinde de Menezes: o líder do PSD inverteu a estratégia do seu antecessor (e a sua própria opinião) e anunciou que é contra o referendo. Muito provavelmente, ficará sozinho a dizer que não valia a pena a consulta. E até Santana ficará mal na fotografia, depois de também ele ter prometido um referendo, em 2005, na sua falhada candidatura a primeiro-ministro.
Dito isto, e achando eu que Sócrates só tem a ganhar com a convocação, acho pessoalmente que o referendo europeu será um logro. Não só porque não terá qualquer efeito (nem sequer educador), mas porque sou pura e simplesmente anti-referendário. Sentimento que julgo ser partilhado pela maioria absoluta dos portugueses. Mesmo assim, lá estarei para cumprir o dever de sempre.
1. Sócrates acha que não é nada boa ideia quebrar um novo compromisso eleitoral - para mais, com uma ameaça de censura parlamentar à perna. E não, não se está nas tintas para o assunto. Porque se trata da sua imagem, que o próprio preza mais do que tudo.
2. Se fosse para anunciar que não havia referendo, sempre era melhor já o ter feito - e ser o primeiro país, enquanto presidente do conselho, a proceder à sua ratificação. Adiar? Para quê? Para prolongar a especulação? Não é o estilo.
3. Tendo em conta que a economia europeia não está a ajudar à estratégia montada, não há melhor para entreter o público do que um debate extraordinariamente animado (ler com ironia) sobre o futuro da Europa e o papel de Portugal nesse futuro. São alguns meses de animação garantida, até chegar a altura dos anúncios mais simpáticos (se a sorte ajudar), no Orçamento de 2009.
4. Esse debate, aliás, teria um efeito político animador: ver Menezes a fazer o mesmo discurso que o Governo, a um ano das legislativas, e num momento absolutamente determinante para a afirmação da nova liderança.
5. Como se não bastasse, Sócrates recebeu ainda um brinde de Menezes: o líder do PSD inverteu a estratégia do seu antecessor (e a sua própria opinião) e anunciou que é contra o referendo. Muito provavelmente, ficará sozinho a dizer que não valia a pena a consulta. E até Santana ficará mal na fotografia, depois de também ele ter prometido um referendo, em 2005, na sua falhada candidatura a primeiro-ministro.
Dito isto, e achando eu que Sócrates só tem a ganhar com a convocação, acho pessoalmente que o referendo europeu será um logro. Não só porque não terá qualquer efeito (nem sequer educador), mas porque sou pura e simplesmente anti-referendário. Sentimento que julgo ser partilhado pela maioria absoluta dos portugueses. Mesmo assim, lá estarei para cumprir o dever de sempre.
O treinador de bancada sou eu
Há cerca de dois anos, eu estava aqui a pedir ao presidente do Sporting que colocasse o Jesualdo Ferreira à frente da equipa. Mas não. Foi para o Porto e já vai para o segundo campeonato. Agora viro o disco: que o Sporting vá buscar o Cajuda, sff. Grato pela atenção.
13 dezembro 2007
Razões essenciais para não haver referendo ao Tratado de Lisboa
1. Com a desistência da Polónia e também da Dinamarca, fazer um referendo em Portugal seria uma provocação ao nível europeu. Se o negócio para a Europa voltar aos carris foi não haver referendos, o mínimo que Portugal pode fazer é cumprir o acordo. Seja ele formal ou não.
2. Mesmo tendo em conta que Portugal tenha que consultar os portugueses sobre a Europa, um Tratado não é o motivo certo para o fazer. Pergunte-se sobre o processo de integração, se querem uma discussão séria sobre os prós e contras da Europa.
3. Os deputados portugueses foram eleitos democraticamente. Colocar em causa a sua legitimidade é colocar em causa a democracia. Se 80% dos deputados eleitos são pró-europeus, isso não vale de nada?
4. A discussão da Europa não pode ser feita sob pretextos. Deve ser feita continuamente.
5.Um 'não' em Portugal colocaria em causa todo o processo europeu. Agora pergunto eu: por que vale mais o nosso voto do que qualquer outro? Será que Portugal gostaria de ver travada a Europa porque o povo do Chipre vota não?
6. Os referendos são magníficos pretextos para distrair os portugueses do essencial: o futebol. Agora que o Sporting e Benfica vão disputar a taça Uefa e o Porto vai discutir a Liga dos Campeões, falar da Europa política é iludir o que realmente importa.
2. Mesmo tendo em conta que Portugal tenha que consultar os portugueses sobre a Europa, um Tratado não é o motivo certo para o fazer. Pergunte-se sobre o processo de integração, se querem uma discussão séria sobre os prós e contras da Europa.
3. Os deputados portugueses foram eleitos democraticamente. Colocar em causa a sua legitimidade é colocar em causa a democracia. Se 80% dos deputados eleitos são pró-europeus, isso não vale de nada?
4. A discussão da Europa não pode ser feita sob pretextos. Deve ser feita continuamente.
5.Um 'não' em Portugal colocaria em causa todo o processo europeu. Agora pergunto eu: por que vale mais o nosso voto do que qualquer outro? Será que Portugal gostaria de ver travada a Europa porque o povo do Chipre vota não?
6. Os referendos são magníficos pretextos para distrair os portugueses do essencial: o futebol. Agora que o Sporting e Benfica vão disputar a taça Uefa e o Porto vai discutir a Liga dos Campeões, falar da Europa política é iludir o que realmente importa.
Sabe bem. Falta o resto.
É tempo de reconhecer: hoje é bom ser português. Lisboa deu lugar ao Tratado mais difícil da União Europeia. O mérito principal é da alemã Angela Merkel, mas ninguém pode descurar o papel extraordinário da presidência portuguesa. Sócrates foi notável. Amado afirmou-se o MNE português mais bem-sucedido depois de Jaime Gama, seu mestre. E Barroso ganhou o seu lugar na história. Aos três arquitectos, amén.
Quanto à Europa, tem ainda muitos obstáculos pela frente até que o novo Tratado entre em vigor. Primeiro, o Kosovo; depois, as ratificações. Falta um ano de testes. Que os passe, porque o mundo precisa dela. Mais que nunca.
10 dezembro 2007
Socrates apertou a mão a este homem...
Sócrates: a pequena figura
Observei atentamente durante os últimos dias. Vi-o com Mugabe, com Chavez, com Kadhafi e com mais uma série de meliantes. Não tive orgulho.
Uns dirão que foi a bem dos interesses estratégicos das empresas portuguesas e dos portugueses.
Para mim o comportamento deste chefe de governo tem um nome: viscosidade política. Sócrates tem a esperteza saloia de Jabba the Hutt.
Alguns afirmarão que este comportamento é comum a uma geração inteira de dirigentes europeus. Triste geração, digo eu! Quando somos obrigados a nos revermos nas posições e declarações de líderes com tão pouca consistência como Brown ou Merkel, é porque de facto a Europa vai mal.
Aquilo que eu gostaria de dizer a Sócrates já alguém o disse e está aqui. Em 8:13 minutos explica-se o que é ter moral e levar a vida com princípios e valores e ter coragem para viver por eles.
Virá o dia em que alguém há-de guiar este país dessa maneira.
Virá o dia em que os portugueses perceberão que merecem mais do que esta mesquinha classe política de menores figuras como os Sócrates, Costa, Menezes, Ribau Esteves e Lopes.
Virá o dia em que haverá alguém a liderar este país e que não pactuará com facínoras sem respeito pela dignidade humana e pelo valor insubstituível que qualquer vida humana tem.
E nesse dia eu direi como Al Pacino: "Uh! Ah!"; e rirei da parolice que foi este tempo agora vivido.
Uns dirão que foi a bem dos interesses estratégicos das empresas portuguesas e dos portugueses.
Para mim o comportamento deste chefe de governo tem um nome: viscosidade política. Sócrates tem a esperteza saloia de Jabba the Hutt.
Alguns afirmarão que este comportamento é comum a uma geração inteira de dirigentes europeus. Triste geração, digo eu! Quando somos obrigados a nos revermos nas posições e declarações de líderes com tão pouca consistência como Brown ou Merkel, é porque de facto a Europa vai mal.
Aquilo que eu gostaria de dizer a Sócrates já alguém o disse e está aqui. Em 8:13 minutos explica-se o que é ter moral e levar a vida com princípios e valores e ter coragem para viver por eles.
Eu não me sentaria à mesma mesa, nem apertaria a mão aos presidentes do Sudão, da Líbia, do Zimbabwe e da Guiné Equatorial entre outros, nem que isso me custasse muito dinheiro. Há coisas que o dinheiro não compra.
Virá o dia em que alguém há-de guiar este país dessa maneira.
Virá o dia em que os portugueses perceberão que merecem mais do que esta mesquinha classe política de menores figuras como os Sócrates, Costa, Menezes, Ribau Esteves e Lopes.
Virá o dia em que haverá alguém a liderar este país e que não pactuará com facínoras sem respeito pela dignidade humana e pelo valor insubstituível que qualquer vida humana tem.
E nesse dia eu direi como Al Pacino: "Uh! Ah!"; e rirei da parolice que foi este tempo agora vivido.
09 dezembro 2007
Paternidade
Voltei ontem ao trabalho, depois de 23 dias de dedicação total à família. À excepção dos primeiros cinco, cada um dos restantes dias foram tirados do meu calendário de trabalho à custa de folgas e férias. Deixem pra mim: quando vierem com a conversa da baixa natalidade, eu respondo à letra.
07 dezembro 2007
Convergência?
A OCDE, tradicionalmente o organismo internacional mais benevolente para qualquer Governo, veio ontem rever em alta o crescimento previsto para a economia portuguesa em 2008, apontando até para o retomar da convergência real do nosso país com a UE. A informação, merecidamente, faz manchete no Público de hoje.
Ditos os factos, gostava de saber se José Sócrates também acha que estes dados são de desvalorizar por se tratarem de "simples previsões". Se foi isso que disse da previsão de subida do desemprego, esta semana apontada pelo Eurostat, não vejo como não possa aplicar o mesmíssimo critério.
Ditos os factos, gostava de saber se José Sócrates também acha que estes dados são de desvalorizar por se tratarem de "simples previsões". Se foi isso que disse da previsão de subida do desemprego, esta semana apontada pelo Eurostat, não vejo como não possa aplicar o mesmíssimo critério.
Out of Africa
A cimeira com África tem tanto de importante como de predestinada ao fracasso. África não precisa só de melhores líderes, de direitos humanos, de respeito pelo próximo. Precisa de uma Europa mais livre, de mais respeito do Ocidente e de... globalização. Não é possível um passo sem o outro. Mas ninguém se atreve a dar o primeiro passo. Por boa vontade que exista, serão precisas décadas para mudar tudo isto.
05 dezembro 2007
Os autarcas
do resto do país acham que o empréstimo que António Costa quer para Lisboa é um favor do Governo. Estão errados. É da lei, simplesmente.
alguém me explica....
04 dezembro 2007
Tudo como dantes no quartel de Abrantes
António Costa continua presidente da câmara, o PSD permanece maioritário na assembleia municipal, Lisboa está ainda sem dinheiro e sem rumo. Esta guerra acabou como começou: num bluff.
Triste fim
Jardim Gonçalves anuncia agora que sairá do BCP no final do ano. Tarde demais. O seu contributo para o país merecia um momento mais digno.
03 dezembro 2007
Aqui há gato
Ouço e não acredito. O gabinete do primeiro-ministro disse à SIC que o Eurostat se enganou nos números que previam, hoje mesmo, uma subida do desemprego. Mais, parece que só amanhã o próprio Eurostat corrigirá os ditos dados. Sobre isto, duas notas:
1. A que propósito é que é o Governo português que anuncia um erro de uma instituição comunitária?
2. Como raio é que uma instituição como o Eurostat se engana, pura e simplesmente, numa estatística com este grau de relevância?
Esta, garanto-vos, é inédita. E não contribui para a credibilidade de nenhum dos envolvidos.
1. A que propósito é que é o Governo português que anuncia um erro de uma instituição comunitária?
2. Como raio é que uma instituição como o Eurostat se engana, pura e simplesmente, numa estatística com este grau de relevância?
Esta, garanto-vos, é inédita. E não contribui para a credibilidade de nenhum dos envolvidos.
Lido no Abrupto
"O que motiva os sindicatos é a defesa de um modelo de sociedade, economia e política que em nada se distingue do do Governo a não ser no peso da repartição dos sacrifícios entre o presente e o futuro mais imediato. Em ambos os casos, Governo e sindicatos, partilham o mesmo "modelo social europeu", só que o Governo pretende geri-lo de forma a adiar os seus efeitos de ruptura para um prazo mais longo, enquanto os sindicatos se preocupam com a geração actual."
Jornalismo
O Rui, neste caso, está certíssimo - em tudo menos no autor (a peça é assinada Luís Rosa e não Ana Paula Azevedo). Mas o importante é que jornalismo também é isto. Aliás, é sobretudo isto.
Lição 0 (zero)
...vai para o PSD. Parece que o novo líder não quer aceitar um empréstimo que o PS pede para a CML, depois de o próprio Menezes ter excedido o limite de endividamento na Câmara de Gaia, em 2006. Faz o que eu digo e não faças o que eu faço? Pois. O Menezismo no seu esplendor.
Lição A
Sócrates disse ao El Pais deste domingo que a esquerda europeia deve tirar uma lição muito particular dos tempos que correm: que quanto mais deixa os défices subir, ou as contas ficar fora de controlo, menos margem de manobra terão para aplicar políticas sociais, políticas de esquerda. Por uma vez estou 100% de acordo com o primeiro-ministro. A esquerda é vítima de si própria. A mensagem, essa, serve direitinha no eng. Guterres.
Lição B
No dia em que o desemprego bate números históricos, é justo dizer que a culpa do Governo é diminuta. O crescimento da economia, assim como dos níveis de empregabilidade, não podem ser um exclusivo de responsabilidade do Estado - a não ser que estejamos numa economia planificada, à boa maneira estalinista.
É claro que dizer isto não é só uma lição para o PSD de Menezes, sempre pronto a disparatar à primeira oportunidade. É também uma lição para Sócrates: nunca se promete o que não se pode cumprir, nem o que não está nas nossas mãos realizar. Que valha o ensimento para 2009.
É claro que dizer isto não é só uma lição para o PSD de Menezes, sempre pronto a disparatar à primeira oportunidade. É também uma lição para Sócrates: nunca se promete o que não se pode cumprir, nem o que não está nas nossas mãos realizar. Que valha o ensimento para 2009.
02 dezembro 2007
Um Governo de cartas
Tem a sua ironia: Nunes Correia defende Alcochete, Mário Lino vem e contextualiza. "Não, não, o que o senhor ministro do Ambiente queria dizer era uma outra coisa...". Bem, agora, só falta mesmo Sócrates, o ás trunfo, passar por cima do rei de paus (o Lino) e cortar a vasa, levando consigo a sena [triste] de espadas (o Nunes). Realmente as cartas fazem maravilhas, diria eu.
Pouca sorte
O ministro do ambiente diz que será dele a última palavra sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa. Coitado. Deve ser o único que ainda não sabe que já tem marcado lugar no voo de regresso à vida civil.
Sorte grande
Melhor do que calhar com as equipas mais fracas de cada pote, a selecção portuguesa teve o brinde de voltar a jogar em casa uma fase final de um Europeu de futebol. Há melhor do que jogar na Suíça? Ganda Scolari, que ainda sais campeão!
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