20 maio 2006
Consciência
Na Póvoa, Manuela Ferreira Leite fez, na prática, o único discurso importante do congresso do PSD (so far). Deixou claro que espera de Marques Mendes uma oposição responsável, perante um PS que se aproximou da estrutura genética dos social-democratas. A ex-ministra é hoje a única consciência crítica do partido. Nestes anos, e até 2009, é entre ela e Mendes. Não há mais.
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1 comentário:
Concordo consigo David Dinis.
Manuela Ferreira Leite é sem dúvida a única consciência crítica de um partido que perdeu a força - e a altura - com Marques Mendes. O rumo do PSD não se vislumbra com um futuro muito risonho que esse senhor teimar em criticar tudo o que o PS faz sem apresentar medidas secundárias que possam - de preferência - ser postas em prática, sendo que muitas vezes a defesa das mesmas não sugere um sentido crítico e analítico fruto de um pensamento eficaz e profundo do que realmente poderia resultar de positivo para o país a implementação dessas mesmas medidas extraordinárias.
Sem dúvida que com Sócrates temos um PS mais próximo da génese fundadora do socialismo, virado para as massas, mas não penso que esteja assim tão próximo das bases fundadoras dos social-democratas.
No que respeita a alternativas, elas existem. Quanto mais não seja o dr Marcelo Rebelo de Sousa, mas no lugar dele não me sujeitaria mais à vida política presente e activa, e não penso que o venha a fazer nos próximos tempos, talvez mais tarde, mas sim como um candidato à presidência da República. Já pensou nisso?
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