O Carlos Lima, jornalista da praça, escreve um início de texto delicioso, hoje no DN, sobre a saída do director da PJ. Assim:
"O director da PJ foi acompanhado [ao Ministério da Justiça] pelo porta-voz da direcção, Manuel Rodrigues. Na mão deste, curiosamente, seguia o livro Deserto do Mal - que deu origem ao filme Syriana, que conta a história de um agente da CIA cuja carreira terminou em desgraça devido a complexos jogos políticos internacionais".
Lido isto, seguem-se dois sentimentos distintos:
1. O que aconteceu na PJ, e que ainda não terminou, é grave, deixando-nos uma leve sensação de importância perante o estado das mais altas instâncias do Estado português.
2. O jornalismo português, pelo contrário, não é tão mau como se pinta. O DN, neste caso específico da PJ, é exemplo disso mesmo (elogio alargado, com inteira justiça à ASL, do blogue aqui ao lado).
04 abril 2006
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3 comentários:
Meu amigo, da "praça" não. Não gosto da expressão. E, para que conste, subscrevo inteiramente o elogio à ASL. Só a conhecia "de escrita", mas acabei por descobrir (por iniciativa da própria) que também tem pedigree minhoto. Logo é boa pessoa e percebe facilmente qual o significado de umas caralhadas.
Grande abraço pá!
Carlos Lima
Não há nada como umas palavrinhas do Carlos Lima para fazer subir imediatamente o nível da caixa de comentários. Abraços
JPH
Já cá faltava o JPH que ultimamente é uma espécie de médico-legista da blogosfera. O homem adora passar certidões de óbito. Eu quase que adivinho de onde vem tal súbita vocação, mas não me quero pronunciar publicamente.
Abraços pá!
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