07 abril 2006

Quem sabe, safa-se. Quem não sabe, despenha-se.

O Ministro da Saúde anuncia medidas restritivas ao fumo em locais públicos como uma "questão de saúde pública" e não como um combate ao negócio das tabaqueiras. A medida só pode ser bem aceite. Quem defende, pelo menos em público, que um vício é mais importante que a boa saúde de um fumador passivo? Ninguém de bom senso. Quanto à taxa de alcoolemia: Se em vez de atacar o sector do álcool - a troco de "dinheiro para campanhas de prevenção rodoviária" - Ascenso Simões tivesse enquadrado a medida explicando que das mortes nas estradas devido ao álcool, 20 por cento ocorrem em condutores com uma taxa superior aos 0,2 mas inferior aos 0,5, tudo seria diferente. São dois exemplos sobre a Lei do Framing, que retrata a importância da "moldura comunicacional" na boa e má comunicação política.

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