01 agosto 2006

Talvez

Paulo Portas levou o PP ao poder. Ganhou e perdeu em sete anos de liderança, mas sobre o que não há dúvida é quanto ao embate que travou com Manuel Monteiro. Independentemente das "armas" erguidas no combate político, Portas venceu, Monteiro claudicou. Ponto.
O seu sucessor é puro "pasto" político. Pesado nas ideias, inútil no discurso, frágil na condução política. O que une Ribeiro e Castro e Manuel Monteiro? O "anti-portismo" conjuntural e de fundo, respectivamente?
É muito pouco para as baboseiras que o líder do PND nos presenteia hoje nas páginas dos jornais: [Paulo Portas] é um empecilho para entendimentos ou plataformas eleitorais à direita que sejam duradouros (...) com ele não se fala porque só pensa em benefício próprio, com Ribeiro e Castro já se pode falar". É de surdos, este diálogo de tão politicamente inútil. Mesmo o mais sagaz adversário do "portismo" tropeça na evidência de que goste-se ou não, Portas, o político, tem crédito à direita. Ribeiro e Castro e Manuel Monteiro também mas, talvez, junto dos amigos de Olivença. Talvez.

1 comentário:

FTA disse...

Boa, Chico