31 janeiro 2006
Terra de provincianos, Governo de província
Basta Bill Gates vir à santa terrinha que é recebido como se fosse o Papa. Que as televisões se pelem por uma imagem do homem, que os jornais aproveitem para explicar o seu império, ainda vá que não vá. Agora, que o Governo em peso, que os chefes da administração pública e restantes senhores do país tirem a tarde para ouvir o homem falar, já dá vontade de chorar. Ao menos, provincianismo por provincianismo, que aprendam com ele a sua maior virtude: ser um homem normal, pese embora a sua fortuna. Ser um homem de bem, também por essa mesma fortuna. Se os senhores deste país aprenderem isso, já aprendem muito. E talvez deixem para trás o fascínio pelo homem e aprendam o fascínio do bem-viver.
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1 comentário:
Se não fossem seriam, porventura, acusados de arrogantes. Acho preferível terem ido ouvir o Bill Gates, do que se levantarem mais cedo para ouvir o enfatuado do Belmiro na AR, aqui há uns anos. Qualquer semelhança entre o exemplo de mundividência do primeiro e a estreiteza do «homo economicus» do segundo é mera coincidência...
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