Socrates insurgiu-se há dias relativamente ao facto de se aproveitar a campanha autárquica para tratar de assuntos de política nacional.
Então e quando a política nacional (leia-se, o primeiro-ministro) interfere na campanha autárquicacomo aconteceu ontem? Que tipo de comentário é que se deve fazer?
Que o rei vai nú!
30 setembro 2005
Uma boa notícia
A "Semana Positiva" do M.S., no seu Mau Tempo, está quase a acabar.
Anuncia-se para breve uma subida de audiências no Canil.
Anuncia-se para breve uma subida de audiências no Canil.
Halmstad
Continuando no meu registo de extremo mau gosto nacional-futebolístico, poder-se-ia dizer que aquilo ontem foi uma noite em que o Peseiro conheceu outro Stad de Halma ali em Alvalade.
O DD, que é rapaz de confiança, diz que o moço não chega ao Natal...concordo com
O DD, que é rapaz de confiança, diz que o moço não chega ao Natal...concordo com
Quente mais quente não há
1. O PS cai nove pontos em dois meses. O PSD recupera, apesar de Marques Mendes não capitalizar como líder partidário. Entre os ministros, só quatro têm nota positiva. Descem todos menos - justamente - a ministra da Educação. O Verão foi quente, sim senhor, o Outono será escaldante.
2. Tendo isto em conta, as presidenciais que se seguem são fundamentais. qualquer candidato tem que responder muito claramente a uma questão: em alguma circunstância admite a dissolução da Assembleia da República? Em função disso, especialmente disso, os portugueses terão de decidir em quem votar.
3. Manuel Pinho diz, em entrevista hoje ao DE, que tem absoluta confiança do primeiro-ministro. José Peseiro terá dito o mesmo ontem, depois de ter sido eliminado por uma equipa de terceira, lá dos lados da Suécia. Desconfio que nenhum passa do ano novo.
4. O novo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, diz agora que não vai apresentar o Programa de Redução da Despesa. Perguntam vocês: o que é isso e que importância tem? Respondo eu: é uma peça fundamental da política económica do Governo e foi definida como prioridade do PS e Governo desde logo na campanha eleitoral. "Para os primeiros 180 dias", dizia o Programa. Agora, nem em quatro anos e meio. É uma boa maneira de começar mal. E uma óptima maneira de provar que a saída de Campos e Cunha pode ter sido o princípio do fim das boas intenções da maioria absoluta.
2. Tendo isto em conta, as presidenciais que se seguem são fundamentais. qualquer candidato tem que responder muito claramente a uma questão: em alguma circunstância admite a dissolução da Assembleia da República? Em função disso, especialmente disso, os portugueses terão de decidir em quem votar.
3. Manuel Pinho diz, em entrevista hoje ao DE, que tem absoluta confiança do primeiro-ministro. José Peseiro terá dito o mesmo ontem, depois de ter sido eliminado por uma equipa de terceira, lá dos lados da Suécia. Desconfio que nenhum passa do ano novo.
4. O novo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, diz agora que não vai apresentar o Programa de Redução da Despesa. Perguntam vocês: o que é isso e que importância tem? Respondo eu: é uma peça fundamental da política económica do Governo e foi definida como prioridade do PS e Governo desde logo na campanha eleitoral. "Para os primeiros 180 dias", dizia o Programa. Agora, nem em quatro anos e meio. É uma boa maneira de começar mal. E uma óptima maneira de provar que a saída de Campos e Cunha pode ter sido o princípio do fim das boas intenções da maioria absoluta.
29 setembro 2005
Insider trading
Aviso à navegação: o mundo político está a aquecer. Mesmo. Ponham os ouvidos alerta.
Primeira página
Para quem ama jornais, primeiras páginas de todo o mundo disponíveis neste site. Um prazer, que ficará disponível aqui ao lado.
Informação relevante à Pátria
Manuel Alegre já tem um site, para ajudar na recolha de assinaturas presidenciais. Como a Lusa resolveu fazer boicote e não diz o endereço, fica aqui registado: www.manuelalegre.com
Quero manifestar-me
Eu também me quero manifestar contra o Socrates. Acabei de apanhar uma no Terreiro do Paço, mas já estava na fase da Mini e da Sandes de Corato...acho que era da CGTP...
Se alguém souber de uma manifestação era favor avisar em tempo oportuno
Se alguém souber de uma manifestação era favor avisar em tempo oportuno
Adriaansen
Afinal de contas qual é o problema do futebol português?
É engano meu ou o fcp foi campeão europeu com 2 treinadores portugueses?
É engano meu ou o fcp foi campeão europeu com 2 treinadores portugueses?
Artmedia
Não se deve gozar com quem está na mó de baixo...
mas que aquilo ontem teve ART e foi acima da MEDIA, ai isso foi.
mas que aquilo ontem teve ART e foi acima da MEDIA, ai isso foi.
A demissão de Artur Portela
1º Apontamento: Irrita-me profundamente a forma como o Presidente da AACS se dirige ao o instituto que coordena: "O orgão decidiu" "O orgão pronunciou-se" " O orgão não considera que tenha havido intereferência". Ele refere-se concretamente a quê? De que orgão fala a criatura? Atendendo a que seu nome é Rêgo, Lima Rêgo, nem me atrevo a continuar a especular.
2º Apontamento: Artur Portela é um homem de esquerda...mas tenho-o como sério. Ele atravessou vários governos como membro da AACS. Nunca se tinha queixado de nenhum...quer de direita como de esquerda. Alguém me consegue convencer que o António Costa e o seu cão-de-fila para a CS, o Sr. Silva, que tanto ladrou à caravana Morais Sarmento, não infringiu o regular funcionamento das instituições? Não! Aqui há asneira e da grossa. Alguém quer fazer o favor de investigar...ou será que a Comunicação Social portuguesa já se vergou toda ao Estado Rosa?
2º Apontamento: Artur Portela é um homem de esquerda...mas tenho-o como sério. Ele atravessou vários governos como membro da AACS. Nunca se tinha queixado de nenhum...quer de direita como de esquerda. Alguém me consegue convencer que o António Costa e o seu cão-de-fila para a CS, o Sr. Silva, que tanto ladrou à caravana Morais Sarmento, não infringiu o regular funcionamento das instituições? Não! Aqui há asneira e da grossa. Alguém quer fazer o favor de investigar...ou será que a Comunicação Social portuguesa já se vergou toda ao Estado Rosa?
Jack Johnson & friends
Já esteve em Portugal pelo menos 2 vezes para delírio dos fans. Continua nas playlists. O site dele para uma visita é o http://www.jackjohnsonmusic.com/. Da última vez que cá esteve trouxe o amigo donovan frankenreiter , site http://www.donavonf.com/homepage.htm, que agora vai cá voltar sozinho. Aproveitem que o rapaz também é bom.
Num registo completamente diferente vem cá essa estranha figura Anthony and the Johnsons, http://www.antonyandthejohnsons.com/, com toda a loucura e fascínio que só a cena novaiorquina pode fazer surgir.
Resumindo: 2 grandes concertos em perspectiva.
Num registo completamente diferente vem cá essa estranha figura Anthony and the Johnsons, http://www.antonyandthejohnsons.com/, com toda a loucura e fascínio que só a cena novaiorquina pode fazer surgir.
Resumindo: 2 grandes concertos em perspectiva.
Soares ''tá em maus lençóis
As sondagens saídas hoje relativamente às eleições presidenciais deixam Mário Soares em maus lençóis. Qual onda de fundo, qual tsunami...nem uma vaguinha ele consegue fazer surgir.
Ou muito me engano ou o título do Expresso do próximo fim-de-semana será:
"Estrategas de Soares em dilema: não sabem se hão-de reafinar o motor ou deitá-lo fora"
Ou muito me engano ou o título do Expresso do próximo fim-de-semana será:
"Estrategas de Soares em dilema: não sabem se hão-de reafinar o motor ou deitá-lo fora"
28 setembro 2005
As capas azuis dos jornais portugueses
A TMN tem nova cara, nova assinatura publicitária e novo logotipo.
É pena não ter novos serviços e novos tarifários e estar integrada num grupo que impede a canibalização entre empresas do mesmo grupo.
Hoje os jornais acordaram todos de azul à conta desse lançamento.
Foi pena que o tendencioso sub-director do Jornal de Notícias ter vindo mostrar o seu primarismo na RTP-N dizendo "que pensava que o azul era por causa do jogo do FCP de hoje" para além de outros mimos.
A este tipo de comentário sectarista, bairrista e parolo eu dou o nome de "alarve"...o Jornal de Notícias, que é uma respeitada e respeitável instituição, foi atacada pelo SMS (leia-se Sídrome Manuel Serrão, i.e., primeiro avança a barriga à estalada depois logo se vê)
É pena não ter novos serviços e novos tarifários e estar integrada num grupo que impede a canibalização entre empresas do mesmo grupo.
Hoje os jornais acordaram todos de azul à conta desse lançamento.
Foi pena que o tendencioso sub-director do Jornal de Notícias ter vindo mostrar o seu primarismo na RTP-N dizendo "que pensava que o azul era por causa do jogo do FCP de hoje" para além de outros mimos.
A este tipo de comentário sectarista, bairrista e parolo eu dou o nome de "alarve"...o Jornal de Notícias, que é uma respeitada e respeitável instituição, foi atacada pelo SMS (leia-se Sídrome Manuel Serrão, i.e., primeiro avança a barriga à estalada depois logo se vê)
Walt Whitman
O Captain! My Captain!
O Captain ! my Captain! our fearful trip is done;
The ship has weather’d every rack, the prize we sought is won;
The port is near, the bells I hear, the people all exulting,
While follow eyes the steady keel, the vessel grim and daring:
But O heart! heart! heart!
O the bleeding drops of red,
Where on the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead.
O Captain! my Captain! rise up and hear the bells;
Rise up—for you the flag is flung—for you the bugle trills;
For you bouquets and ribbon’d wreaths—for you the shores a-crowding;
For you they call, the swaying mass, their eager faces turning;
Here Captain! dear father!
This arm beneath your head;
It is some dream that on the deck,
You’ve fallen cold and dead.
My Captain does not answer, his lips are pale and still;
My father does not feel my arm, he has no pulse nor will;
The ship is anchor’d safe and sound, its voyage closed and done;
From fearful trip, the victor ship, comes in with object won;
Exult, O shores, and ring, O bells!
But I, with mournful tread,
Walk the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead.
O Captain ! my Captain! our fearful trip is done;
The ship has weather’d every rack, the prize we sought is won;
The port is near, the bells I hear, the people all exulting,
While follow eyes the steady keel, the vessel grim and daring:
But O heart! heart! heart!
O the bleeding drops of red,
Where on the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead.
O Captain! my Captain! rise up and hear the bells;
Rise up—for you the flag is flung—for you the bugle trills;
For you bouquets and ribbon’d wreaths—for you the shores a-crowding;
For you they call, the swaying mass, their eager faces turning;
Here Captain! dear father!
This arm beneath your head;
It is some dream that on the deck,
You’ve fallen cold and dead.
My Captain does not answer, his lips are pale and still;
My father does not feel my arm, he has no pulse nor will;
The ship is anchor’d safe and sound, its voyage closed and done;
From fearful trip, the victor ship, comes in with object won;
Exult, O shores, and ring, O bells!
But I, with mournful tread,
Walk the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead.
blasted mechanism
vale a pena dar um salto ao site dos blasted... só tenho pena que tantas boas ideias estejam alojadas no clix e tenhamos que levar com aquela publicidade mixuruca. Mesmo assim vale a pena uma visita
http://blastedmechanism.clix.pt/main2.html
http://blastedmechanism.clix.pt/main2.html
26 setembro 2005
Mensagem sincera de um preocupado cidadão aos empresários e políticos Portugueses no momento em que o desespero atinge o clímax e a culpa é só deles
Com as devidas vénias à GalpEnergia, que tão envolta em polémicas anda neste ano de 2005, fica esta mensagem, qual barrete para quem o quiser enfiar, apresentado sob a forma do hino que tanto foi cantado em 2004
Está tudo pronto?
Dá-lhe gás!
Três, dois, um, vai arrancar
uma espécie de hino em versão popular
sem essas coisas de mão no peito e ar pesado
Em 2004 o campeonato vai mudar o nosso fado
do coitado, do comido
Porque é que o país se queixa do que podia ter sido?
Mas nunca é. E a culpa nunca é nossa
é do árbitro, é do campo, é de quem nos deu uma coça.
Chega. Queremos mais, é um murro na mesa.
Um grito do Ipiranga em versão portuguesa.
Porque até hoje, quase marcámos, quase ganhámos, quase fizemos…
Mas porquê quase? …Passemos à próxima fase.
(Refrão)Marca mais!
Corre mais!
Menos ais, menos ais, menos ais!
Quero muito mais!
O conceito é muito simples: não desistir.
Mas será que é chato aquilo que acabamos de pedir?
É chato agora, acreditem no que digo:
nós jogamos em casa e contamos com o Figo,
o Rui Costa, o Deco, o Simão e o Pauleta.
Razões para querermos muito mais que um lugar que não comprometa.
Será de mais pedir a taça?
Nada que um adepto com o mínimo de orgulho não faça.
Bonito, bonito, é dar o litro,
É não passar a vida a pôr culpas no gajo do apito.
Vá lá gritar noventa minutos, cento e vinte, o que for
do princípio ao fim, por favor.
Vamos lá, afinem-me essa voz
No fim, só ganha um… e temos que ser nós.
Marca mais!
Corre mais!
Menos ais, menos ais, menos ais!
Quero muito mais!
Joga mais!
Sua mais!
Menos ais, menos ais, menos ais!
Quero muito mais!
Nem custa tanto assim imaginar a vitória
no fundo, é só uma soma de momentos de glória.
Era bonito… Um abraço aqui, um abraço ali…
Abraço toda a gente, abraço quem nunca vi.
Vamos lá transformar isto numa grande festa
Sem pressão, Selecção, és a esperança que nos resta
Por isso, escuta: não te esqueças que a sorte protege os filhos da luta.
Não nos levem a mal a exigência
Mas p'a empates e derrotas não há grande paciência.
Queremos mais, muito mais, menos ais~
Scolari, já vimos do que cê é capais.
Cê sabe que para ganhar é preciso ter fé.
E a bola no pé.…querem mais?
Então vamos lá outra vez
Quem não salta, não é português
Sempre com o desejo de cantar na final"levantai hoje de novo o esplendor de Portugal".
Tudo a postos,vamos ter fé uma vez na vida
e acabar o europeu de cabeça e de taça erguida.
Se temos saudade, temos vontade, temos saúde, temos atitude
Se temos tudo, de que é que o português se queixa? …
Era esta a vossa deixa.
Marca mais!
Corre mais!
Menos ais, menos ais, menos ais!
Quero muito mais!
Joga mais!
Sua mais!
Menos ais, menos ais, menos ais!
Quero muito mais!
Está tudo pronto?
Dá-lhe gás!
Três, dois, um, vai arrancar
uma espécie de hino em versão popular
sem essas coisas de mão no peito e ar pesado
Em 2004 o campeonato vai mudar o nosso fado
do coitado, do comido
Porque é que o país se queixa do que podia ter sido?
Mas nunca é. E a culpa nunca é nossa
é do árbitro, é do campo, é de quem nos deu uma coça.
Chega. Queremos mais, é um murro na mesa.
Um grito do Ipiranga em versão portuguesa.
Porque até hoje, quase marcámos, quase ganhámos, quase fizemos…
Mas porquê quase? …Passemos à próxima fase.
(Refrão)Marca mais!
Corre mais!
Menos ais, menos ais, menos ais!
Quero muito mais!
O conceito é muito simples: não desistir.
Mas será que é chato aquilo que acabamos de pedir?
É chato agora, acreditem no que digo:
nós jogamos em casa e contamos com o Figo,
o Rui Costa, o Deco, o Simão e o Pauleta.
Razões para querermos muito mais que um lugar que não comprometa.
Será de mais pedir a taça?
Nada que um adepto com o mínimo de orgulho não faça.
Bonito, bonito, é dar o litro,
É não passar a vida a pôr culpas no gajo do apito.
Vá lá gritar noventa minutos, cento e vinte, o que for
do princípio ao fim, por favor.
Vamos lá, afinem-me essa voz
No fim, só ganha um… e temos que ser nós.
Marca mais!
Corre mais!
Menos ais, menos ais, menos ais!
Quero muito mais!
Joga mais!
Sua mais!
Menos ais, menos ais, menos ais!
Quero muito mais!
Nem custa tanto assim imaginar a vitória
no fundo, é só uma soma de momentos de glória.
Era bonito… Um abraço aqui, um abraço ali…
Abraço toda a gente, abraço quem nunca vi.
Vamos lá transformar isto numa grande festa
Sem pressão, Selecção, és a esperança que nos resta
Por isso, escuta: não te esqueças que a sorte protege os filhos da luta.
Não nos levem a mal a exigência
Mas p'a empates e derrotas não há grande paciência.
Queremos mais, muito mais, menos ais~
Scolari, já vimos do que cê é capais.
Cê sabe que para ganhar é preciso ter fé.
E a bola no pé.…querem mais?
Então vamos lá outra vez
Quem não salta, não é português
Sempre com o desejo de cantar na final"levantai hoje de novo o esplendor de Portugal".
Tudo a postos,vamos ter fé uma vez na vida
e acabar o europeu de cabeça e de taça erguida.
Se temos saudade, temos vontade, temos saúde, temos atitude
Se temos tudo, de que é que o português se queixa? …
Era esta a vossa deixa.
Marca mais!
Corre mais!
Menos ais, menos ais, menos ais!
Quero muito mais!
Joga mais!
Sua mais!
Menos ais, menos ais, menos ais!
Quero muito mais!
Uma (que não a única) descodificação para o Tributo
Olhar hoje a política portuguesa...e não recuar muitos anos
Tributo a Florbela Espanca (aiii)
Saudades
Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca
Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca
Outra pergunta inocente...
E se Felgueiras, Loureiro, Ferreira Torres e Isaltino ganham as respectivas batalhas autárquicas, o que pensar do sistema político português?
Pergunta inocente
Alguém já terá pensado na vaga hipótese de o eleitorado de esquerda, ao ver tantos candidatos de esquerda a Belém, poder dar por garantida a vitória de Cavaco e nem sequer ir votar?
22 setembro 2005
Bom Povo de Felgueiras...
E Felgueiras saiu à rua a aclamar a despudorada Fátima.
Está estudado na Psicologia: os sentimentos de amor-ódio confundem-se e o masoquismo resulta de uma incómoda e prevertida imaturidade emocional e sentimental.
É isto em parte que justifica que o ardina que leva uma tareia da mulher impeça que a polícia (entretanto chamada por uma vizinha preocupada) a leve para a esquadra apesar do esmagamento da falangeta e, do deslocamento do cúbito e o derrame no corpo vítreo do olho direito provocado pela irada mulher.
Não há justificação racional para que um homem que leva uma tareia da mulher não a deixe ir até às "Mónicas" a banhos. E é esta secular prática que levou o bom povo português a eternizar o provérbio "entre homem e mulher não metas a colher".
Qualquer semelhança entre o bom ardina e o bom povo de Felgueiras é obviamente coincidência. Se Felgueiras a quer, que Felgueiras a tenha.
Mas segundo consta Felgueiras ainda é Portugal, o que nos remete para o post do DD e para a inadequação do provérbio à situação vertente. Haja juízo.
Está estudado na Psicologia: os sentimentos de amor-ódio confundem-se e o masoquismo resulta de uma incómoda e prevertida imaturidade emocional e sentimental.
É isto em parte que justifica que o ardina que leva uma tareia da mulher impeça que a polícia (entretanto chamada por uma vizinha preocupada) a leve para a esquadra apesar do esmagamento da falangeta e, do deslocamento do cúbito e o derrame no corpo vítreo do olho direito provocado pela irada mulher.
Não há justificação racional para que um homem que leva uma tareia da mulher não a deixe ir até às "Mónicas" a banhos. E é esta secular prática que levou o bom povo português a eternizar o provérbio "entre homem e mulher não metas a colher".
Qualquer semelhança entre o bom ardina e o bom povo de Felgueiras é obviamente coincidência. Se Felgueiras a quer, que Felgueiras a tenha.
Mas segundo consta Felgueiras ainda é Portugal, o que nos remete para o post do DD e para a inadequação do provérbio à situação vertente. Haja juízo.
Pedido encarecido
Alguém quer fazer o favor de mudar a lei para que casos como o da dra. Felgueiras não se voltem a repetir?
21 setembro 2005
A economia alemã e o i-pod
Uma estranha política comercial fazia com que o preço do mini i-pod fosse de 199 USD nos EUA e de 199 Euros na Europa (pelo menos na Ibéria...sim,sim habituem-se ao termo). Devido à baralhada alemã o cross USD/Euro inclinou-se outra vez para o USD e fez com que já não seja bom negócio mandar vir o mini i-pod a alguém que vá aos EUA.
Alguém com poder neste país pode dar um toque à Merkel e ao Schröeder para ver se se ENTENDEM para vermos se o EURO volta ao normal para podermos voltar a fazer bons negócios com os EUA?
Alguém com poder neste país pode dar um toque à Merkel e ao Schröeder para ver se se ENTENDEM para vermos se o EURO volta ao normal para podermos voltar a fazer bons negócios com os EUA?
EDP vs. ENDESA
Após a confirmação pelo Tribunal da decisão da Comissão sobre a EDP espera-se que os mesmos argumentos sejam válidos para a OPA sobre a ENDESA que está a ser preparada pelos catalães. Isto apesar do meu amor por Barcelona...
Portuguesa campeã da WNBA
Basquete: portuguesa Ticha Penicheiro é campeã dos Estados Unidos
[ 2005/09/21 09:26 ] Mais Futebol
Não fôra o nome da moça e isto seria um enorme orgulho para Portugal.
[ 2005/09/21 09:26 ] Mais Futebol
Não fôra o nome da moça e isto seria um enorme orgulho para Portugal.
Mário Soares: uma afinação escusada
O Expresso deste fim-de-semana informava que os estrategas da campanha de Soares iriam afinar a estratégia eleitoral em função daquilo que fosse o arranque de Cavaco.
Pergunta: Mas eles tinham uma??????
Pergunta: Mas eles tinham uma??????
Mário Soares introduz um novo significado para o conceito "REGRESSO"
Corre na net
Entusiasmado pelo anúncio da recandidatura de Mário Soares à Presidência da República, o nosso querido Eusébio já confirmou o seu regresso à Selecção.
António Calvário começou a ensaiar o tema que vai levar ao Festival da Eurovisão de 2006.
Ana Maria Lucas propõe-se voltar a concorrer a Miss Portugal.
No caso de Rosa Mota, a atleta portuense reconheceu não ter tempo para se preparar devidamente para os Jogos Olímpicos, a disputar na China, em 2008, pelo que resolveu adiar o seu regresso para os Jogos de Londres, em 2012, onde participará na Maratona.
Rui Veloso prometeu regravar o Chico Fininho em versão RAP ou mesmo Hip Hop moda Verão 2006
Os habitantes de Vilarinho das Furnas reuniram-se em plenário e pedem desde já a reconstrução da sua aldeia
Por sua vez, o António dito Salazar deu uma volta no caixão e declarou peremptoriamente, "Afinal temos ou não temos o Santa Maria connosco"
Fonte segura afirma que Carlos Cruz disse que, se não for presonovamente , irá fazer um novo ZIP ZIP desta vez a cores e desde já prometeu a presença de Almada Negreiros, que se encontra em parte incerta
Entusiasmado pelo anúncio da recandidatura de Mário Soares à Presidência da República, o nosso querido Eusébio já confirmou o seu regresso à Selecção.
António Calvário começou a ensaiar o tema que vai levar ao Festival da Eurovisão de 2006.
Ana Maria Lucas propõe-se voltar a concorrer a Miss Portugal.
No caso de Rosa Mota, a atleta portuense reconheceu não ter tempo para se preparar devidamente para os Jogos Olímpicos, a disputar na China, em 2008, pelo que resolveu adiar o seu regresso para os Jogos de Londres, em 2012, onde participará na Maratona.
Rui Veloso prometeu regravar o Chico Fininho em versão RAP ou mesmo Hip Hop moda Verão 2006
Os habitantes de Vilarinho das Furnas reuniram-se em plenário e pedem desde já a reconstrução da sua aldeia
Por sua vez, o António dito Salazar deu uma volta no caixão e declarou peremptoriamente, "Afinal temos ou não temos o Santa Maria connosco"
Fonte segura afirma que Carlos Cruz disse que, se não for presonovamente , irá fazer um novo ZIP ZIP desta vez a cores e desde já prometeu a presença de Almada Negreiros, que se encontra em parte incerta
Monarquia Portuguesa
Alguém me explica porque é que o D. Duarte conduz o seu Range Rover verde nesta altura do ano com os suportes de ski montados no tejadilho?
20 setembro 2005
Constâncio pós-Campos e Cunha
"O governador do Banco de Portugal defendeu hoje que não deve haver «hesitações ao excessivo gradualismo» na implementação da política económica em Portugal, fazendo ainda um apelo ao «realismo financeiro» por parte do Estado."
A ler, no negocios.pt.
A ler, no negocios.pt.
Opinião do dia
1. Vital Moreira, no Público, sobre o tema do post de baixo. Diz que os resultados das eleições na Alemanha provam que os pequenos partidos nada têm a temer com a introdução de círculos uninominais. Porque é verdade, merece a leitura.
2. Teresa de Sousa explica, e bem, porque a Europa perdeu tanto como a Alemanha com as eleições de domingo. Sem querer, faz o contraditório do editorial de hoje do DN, onde João Morgado Fernandes parece ter gostado dos resultados.
3. Miguel Frasquilho responde, ainda no Jornal de Negócios, ao artigo de dois assessores do primeiro-ministro, sobre a alegada confiança na economia nacional. Uma polémica a seguir.
2. Teresa de Sousa explica, e bem, porque a Europa perdeu tanto como a Alemanha com as eleições de domingo. Sem querer, faz o contraditório do editorial de hoje do DN, onde João Morgado Fernandes parece ter gostado dos resultados.
3. Miguel Frasquilho responde, ainda no Jornal de Negócios, ao artigo de dois assessores do primeiro-ministro, sobre a alegada confiança na economia nacional. Uma polémica a seguir.
A Alemanha e os sistemas eleitorais
Hoje, Merkel e Schröder começam a negociar o impossível. Fala-se em coligações com nomes estranhos, como semáforo e Jaimaca. Já só falta o arco-íris.
A situação política agora criada na Alemanha devia fazer-nos pensar muito bem antes de mudarmos o nosso sistema eleitoral. Pensar, por exemplo, se queremos voltar a um impasse político por falta de uma maioria que seja absolutamente responsável por quatro anos no poder. É que sem um Governo responsável também não há a quem pedir responsabilidade.
A situação política agora criada na Alemanha devia fazer-nos pensar muito bem antes de mudarmos o nosso sistema eleitoral. Pensar, por exemplo, se queremos voltar a um impasse político por falta de uma maioria que seja absolutamente responsável por quatro anos no poder. É que sem um Governo responsável também não há a quem pedir responsabilidade.
19 setembro 2005
Cofina e Impresa: unidos venceremos
O Correio da Manhã apresenta hoje mais uma primeira página que destabiliza o governo rosa. O Jornal de Negócios também não pára de malhar neles.
Por sua vez a SIC passa à exaustão as imagens do marido da Bárbara Guimarães a ser indelicado para com o Prof. Carmona. O Expresso por sua vez trata de ir atirando discretamente (ou não estivesse lá o grande arquitecto educador do povo!) alguma areia para a engrenagem socialista.
Até parece que Balsemão e Paulo Fernandes têm qualquer coisa contra as conversas dos dirigentes socialistas com um certo grupo de comunicação social espanhol.
Por sua vez a SIC passa à exaustão as imagens do marido da Bárbara Guimarães a ser indelicado para com o Prof. Carmona. O Expresso por sua vez trata de ir atirando discretamente (ou não estivesse lá o grande arquitecto educador do povo!) alguma areia para a engrenagem socialista.
Até parece que Balsemão e Paulo Fernandes têm qualquer coisa contra as conversas dos dirigentes socialistas com um certo grupo de comunicação social espanhol.
A TVI e os jogos de futebol
Muito criticada foi a transmissão de futebol do último domingo efectuada pela TVI.
Muitos não compreenderam porque é que a estação transmitiu o jogo entre os 2 últimos classificados do campeonato nacional (????).
O que um benfiquista tem que ouvir.
Muitos não compreenderam porque é que a estação transmitiu o jogo entre os 2 últimos classificados do campeonato nacional (????).
O que um benfiquista tem que ouvir.
Guilherme de Oliveira Martins
Antes das pessoas despertarem para a política e se envolverem em causas públicas têm personalidade, valores e carácter...ou não. Guilherme de Oliveira Martins tem isso tudo. Sempre foi honestíssimo, sério e de uma moralidade coerente a quem só critica quem não o conhece. Sempre foi social-democrata. Sempre soube mais sobre social-democracia e socialismo democrático (seja qual fôr a diferença entre eles??!!) do que qualquer outro da sua geração. E é convictamente um social-democrata. Esteve ligado ao PPD/PSD e ultimamente como independente ao PS. Este último ponto é uma falha no seu curriculum (não concebo como é que alguém partilha a mesma bancada parlamentar com criaturas que só por comodismo "democrático" não estão no Bloco de Esquerda no PCP ou mesmo no POUS). Pode criticar-se a utilização abusiva do PS dos lugares públicos a favor da sua máquina de poder. Não se pode acusar Oliveira Martins de falta de seriedade, honestidade ou competência.
18 setembro 2005
As más notícias
Na Alemanha, as eleições deram... instabilidade.
Merkel venceu, como se previa, mas com uma margem curta, muito curta para formar um Governo estável. Schröder, por seu lado, reclama vitória, mesmo tendo ficado atrás da sua rival. E diz que quer ficar como chanceler.
Não sobra espaço para dúvidas. A Alemanha não pode suportar, nesta situação, um Governo que não tenha apoio estável no Bundestag. E a Europa, nesta situação, não conseguirá sobreviver a uma Alemanha instável.
E já há quem fale em novas eleições...
Alguém se lembra da Flórida?!
Merkel venceu, como se previa, mas com uma margem curta, muito curta para formar um Governo estável. Schröder, por seu lado, reclama vitória, mesmo tendo ficado atrás da sua rival. E diz que quer ficar como chanceler.
Não sobra espaço para dúvidas. A Alemanha não pode suportar, nesta situação, um Governo que não tenha apoio estável no Bundestag. E a Europa, nesta situação, não conseguirá sobreviver a uma Alemanha instável.
E já há quem fale em novas eleições...
Alguém se lembra da Flórida?!
Caminhos editoriais
Ontem, num editorial do DN, o João Morgado Fernandes fazia a dobradinha à esquerda:
primeiro, acusava a direita de usar subterfúgios jurídicos para impedir um referendo ao aborto; depois, acusava de falta de educação os senhores do sindicato dos professores que assobiaram o primeiro-ministro.
Voltando atrás,
primeiro, o João considera que a Constituição da República Portuguesa é um "imbróglio processual". Ou seja, só deve ser respeitado se for conveniente, o que me parece um princípio também ele respeitável;
segundo, o João considera um disparate que se assobie o chefe de Governo. Aqui, abro dois pontos: 1. Aquele senhor, daquele sindicato, assobia todos os governantes que passam pelo distrito de Coimbra - o que o torna razoavelmente coerente; o João não diz o mesmo de todos os sindicatos que assobiam governantes, o que o torna pouco coerente. Ainda assim, neste caso específico, acho que o João tem razão.
primeiro, acusava a direita de usar subterfúgios jurídicos para impedir um referendo ao aborto; depois, acusava de falta de educação os senhores do sindicato dos professores que assobiaram o primeiro-ministro.
Voltando atrás,
primeiro, o João considera que a Constituição da República Portuguesa é um "imbróglio processual". Ou seja, só deve ser respeitado se for conveniente, o que me parece um princípio também ele respeitável;
segundo, o João considera um disparate que se assobie o chefe de Governo. Aqui, abro dois pontos: 1. Aquele senhor, daquele sindicato, assobia todos os governantes que passam pelo distrito de Coimbra - o que o torna razoavelmente coerente; o João não diz o mesmo de todos os sindicatos que assobiam governantes, o que o torna pouco coerente. Ainda assim, neste caso específico, acho que o João tem razão.
16 setembro 2005
Ninguém quer votar na Alemanha?
Há um ano, nem isso, a Europa assistia excitadíssima às eleições nos EUA. Bush era um perigo, Kerry a salvação. A esquerda europeia andava tão preocupada com o fim do mundo que aí vinha (lembra-se, dr. Soares?) que perguntava, insistentemente, porque não podia votar naquelas eleições. Lembro-me, aliás, de uma discussão acesa com o Paulo Baldaia, nas três linhas que ele escreveu na blogosfera.
O que é interessante observar é que, dessa mesma esquerda (não é dr. Soares?) não se ouve ninguém, agora, a pedir por favor, para votar também na Alemanha onde se joga muito mais do nosso futuro do que acontecia, há um ano, do outro lado do Atlântico. Por lá, como se lembram, Bush venceu de novo - e o mundo ainda não acabou, a economia continua a florescer (apesar dos pesares) e a oposição democrata continua à procura de rumo. Por lá, o que aconteceu foi um furacão, mas de causas naturais, um furacão que a nossa esquerda tenta usar para mostrar à saciedade que, afinal, tinha razão.
Pois, meus amigos, do lado de cá do continente, no próximo domingo, os alemães vão decidir o que querem do seu futuro. Escolhem entre Schröder e Merkel, num país onde qualquer dos dois lados da barricada já percebeu que o único caminho é o de refazer o modelo social europeu. E eu sempre gostava de saber o que é que a nossa esquerda modernaça (não é dr. Soares?) pensa sobre o assunto. Isso gostava.
O que é interessante observar é que, dessa mesma esquerda (não é dr. Soares?) não se ouve ninguém, agora, a pedir por favor, para votar também na Alemanha onde se joga muito mais do nosso futuro do que acontecia, há um ano, do outro lado do Atlântico. Por lá, como se lembram, Bush venceu de novo - e o mundo ainda não acabou, a economia continua a florescer (apesar dos pesares) e a oposição democrata continua à procura de rumo. Por lá, o que aconteceu foi um furacão, mas de causas naturais, um furacão que a nossa esquerda tenta usar para mostrar à saciedade que, afinal, tinha razão.
Pois, meus amigos, do lado de cá do continente, no próximo domingo, os alemães vão decidir o que querem do seu futuro. Escolhem entre Schröder e Merkel, num país onde qualquer dos dois lados da barricada já percebeu que o único caminho é o de refazer o modelo social europeu. E eu sempre gostava de saber o que é que a nossa esquerda modernaça (não é dr. Soares?) pensa sobre o assunto. Isso gostava.
Ele Gama
O Presidente da Assembleia da República resolveu aceitar a versão socialista sobre a nova divisão das legislaturas e sessões legislativas. Aprendemos hoje que, a partir daqui, quando a AR é dissolvida a meio de uma legislatura, há uma sessão que pertence à legislatura anterior, embora estejamos já no início da outra. É o chamado buraco negro.
Mas com a decisão de hoje aprendemos ainda duas coisas:
1. Que os meios, para os socialistas, são menos importantes que os fins.
2. Que o 'peixe de águas profundas' perdeu a primeira oportunidade para causar uma primeira impressão. Pelos vistos, António Guterres só usava esta expressão na Assembleia da República e não no Conselho de Ministros. O que explica muita coisa.
Mas com a decisão de hoje aprendemos ainda duas coisas:
1. Que os meios, para os socialistas, são menos importantes que os fins.
2. Que o 'peixe de águas profundas' perdeu a primeira oportunidade para causar uma primeira impressão. Pelos vistos, António Guterres só usava esta expressão na Assembleia da República e não no Conselho de Ministros. O que explica muita coisa.
O grande ordinário
Tenho a certeza, mesmo a certeza, que o Carrilho só não cumprimentou o Carmona no final do debate de ontem porque é um gentleman. Se olharmos bem para as imagens, vemos que o filófoso espirrou segundos antes e, como educado que é, pôs a mão à frente da cara. Agora digam lá se era de bom tom estender a mão ao homem....
15 setembro 2005
Competência
Há, neste ataque súbito da oposição à nomeação de Guilherme d'Oliveira Martins para o Tribunal de Contas, uma enorme hipocrisia.
Primeiro, não há quem não lhe reconheça seriedade e profissionalismo;
Depois, não há quem se lembre que o deputado é - apesar dos pesares - independente. Se nunca se filiou no PS é porque nunca o quis e isso deve contar para alguma coisa;
Terceiro, o mesmo GOM foi nomeado - imaginem - por um Governo de direita para uma das mais importantes instituições públicas de Cultura do país.
Em resumo, o que a direita está a dizer agora - depois de um enorme silêncio quando Armando Vara e Fernando Gomes foram designados para belos empregos públicos - é que Oliveira Martins é um "boy" socialista, dois anos depois de nomearem esse mesmo "boy" socialista para um outro cargo público. Pois. Para trunfo de isenção serve, já para nomeação socialista nem pensar.
Quando a oposição e o Governo aprenderem que as nomeações se devem fazer por critérios de competência, talvez o país começe a andar para a frente. Digo eu.
Primeiro, não há quem não lhe reconheça seriedade e profissionalismo;
Depois, não há quem se lembre que o deputado é - apesar dos pesares - independente. Se nunca se filiou no PS é porque nunca o quis e isso deve contar para alguma coisa;
Terceiro, o mesmo GOM foi nomeado - imaginem - por um Governo de direita para uma das mais importantes instituições públicas de Cultura do país.
Em resumo, o que a direita está a dizer agora - depois de um enorme silêncio quando Armando Vara e Fernando Gomes foram designados para belos empregos públicos - é que Oliveira Martins é um "boy" socialista, dois anos depois de nomearem esse mesmo "boy" socialista para um outro cargo público. Pois. Para trunfo de isenção serve, já para nomeação socialista nem pensar.
Quando a oposição e o Governo aprenderem que as nomeações se devem fazer por critérios de competência, talvez o país começe a andar para a frente. Digo eu.
Este blog está louco
Como os meus caros amigos já devem ter percebido, tivémos de mudar o formato do blog. A infoexclusão tem destas coisas: de repetente a coluna dos links escondeu-se e fomos obrigados a alterar tudo. Uma desgraça. Prometemos repor os links correctos ainda hoje. O que não prometemos é ficar cinzentos durante muito tempo. Com paciência, acabaremos por descobrir qualquer coisa mais animada.
As desculpas da gerência.
As desculpas da gerência.
Pedido de ajuda
Se alguma alma caridosa souber como raio podemos recuperar a sidebar, que, por alguma razão ficou presa no fundo desta página, a gerência agradece que nos diga. Obrigado.
Opinião do dia
1. O editorial de José Manuel Fernandes, hoje no Público, sobre o despudor do PS em mudar as regras para impor o seu referendo ao aborto. Não é novo - eu já o escrevi - mas vem em bom tempo. Quem se lembra da "ditadura da maioria"?
2. Também em editorial, mas no DN, João Morgado Fernandes sobre as nomeações. Ataca à esquerda, como já atacou à direita. Um bom sinal, prova de independência. Mas, aqui, merecerá novo post. Já lá vou.
3. O artigo de Óscar Gaspar, economista, defendendo o seu primeiro-ministro no Jornal de Negócios contra o que já escreveu (no Quarta República) Miguel Frasquilho. É sobre os 0,5% de crescimento do PIB no segundo trimestre. Vale a pena ler, mesmo que o artigo seja bem menos optimista do que ouvimos da boca de José Sócrates. É caso para dizer que existe - ainda - algum bom-senso em S. Bento.
2. Também em editorial, mas no DN, João Morgado Fernandes sobre as nomeações. Ataca à esquerda, como já atacou à direita. Um bom sinal, prova de independência. Mas, aqui, merecerá novo post. Já lá vou.
3. O artigo de Óscar Gaspar, economista, defendendo o seu primeiro-ministro no Jornal de Negócios contra o que já escreveu (no Quarta República) Miguel Frasquilho. É sobre os 0,5% de crescimento do PIB no segundo trimestre. Vale a pena ler, mesmo que o artigo seja bem menos optimista do que ouvimos da boca de José Sócrates. É caso para dizer que existe - ainda - algum bom-senso em S. Bento.
14 setembro 2005
Mulheres (Maridos) dos militares vão manifestar-se
"PROTESTO PASSA PARA CÔNJUGES.
Os militares vão recorrer aos seus cônjuges para convocar uma manifestação no próximo dia 21, de forma a contornar o argumento apresentado pelo Governo Civil de Lisboa e o Tribunal Administrativo e Fiscal, de que as associações militares não têm direito de convocar protestos. Desta forma, os profissionais esperam ver assim aprovada a sua possibilidade de manifestarem o seu descontentamento e indignação pelas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo. Isto depois de virem recusadas por três vezes o seu pedido de protesto. " CM 14092005
Isto pressupõe a concordância das criaturas? Ou os militares recorrendo ao seu costumeiro e desfasado sentido de autoridade ordenaram aos seus cônjuges a presença na dita manifestação?Como diria Astérix "estes romanos são loucos". Alberto João poderia bem aplicar o seu célebre "isto tá tudo grosso" aos militares. Viva a nossa república das bananas.
Os militares vão recorrer aos seus cônjuges para convocar uma manifestação no próximo dia 21, de forma a contornar o argumento apresentado pelo Governo Civil de Lisboa e o Tribunal Administrativo e Fiscal, de que as associações militares não têm direito de convocar protestos. Desta forma, os profissionais esperam ver assim aprovada a sua possibilidade de manifestarem o seu descontentamento e indignação pelas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo. Isto depois de virem recusadas por três vezes o seu pedido de protesto. " CM 14092005
Isto pressupõe a concordância das criaturas? Ou os militares recorrendo ao seu costumeiro e desfasado sentido de autoridade ordenaram aos seus cônjuges a presença na dita manifestação?Como diria Astérix "estes romanos são loucos". Alberto João poderia bem aplicar o seu célebre "isto tá tudo grosso" aos militares. Viva a nossa república das bananas.
Sobre...Mesa
Esta mulher é única. Tem o umbigo mais bonito de todos vocalistas de bandas portuguesas (pensando melhor..., não o do Tim dos Xutos é também mais feio). Chama-se Mónica Ferraz e tem 25 anos. É vocalista dos Mesa, grupo que lançou ontem o seu 2º album. Depois de "Mesa" surgiu agora "Vitamina". Com igual pujança e com a energia única que as músicas de João Coimbra e a voz da pequena conseguem ter. Espero que não se percam. Deram um concerto bom ontem no Lux. E "O Insubmisso" esteve lá em peso...a vibrar com o umbigo da gaiata.
Boas memórias da noite do Lux, pena é o cretino sentido de oportunidade do jornalista (seria?) da SIC que andava lá a recolher depoimentos, e a fazer perguntas tão idiotas quanto "Qual a coisa mais arrojada que fez em cima de uma mesa?".
13 setembro 2005
Cavaco e o anúncio da candidatura
Porque é que Cavaco vai anunciar a sua candidatura depois das autárquicas e antes do OE? assim o afirma o DE na sua edição de hoje!
Parece-me óbvio que seja depois das autárquicas. Cavaco não pode entrar no debate das autárquicas, particularmente no momento do seu partido, em que Marques Mendes decidiu pôr ordem na casa contra os seus (partido) interesses mais primários e comprou guerras por todo o lado. Cavaco não pode ser chamuscado por isso.
Agora antes do OE?! Não consigo compreender. Passo a explicar. Cavaco é economista e é-lhe reconhecida uma reputação pragmática e inflexivel nesse campo, capaz de se manifestar relativamente às opções políticas independentemente do governo em exercício. Do ponto de vista do património político da sua candidatura presidencial, esse tem que ser um valor a puxar durante a delimitação do campo político na batalha presidencial. A sua força, certeza e superioridade nesses domínios conseguem facilmente encostar a um canto qualquer dos outros candidatos (mesmo tendo em conta o sempre difícil Garcia Pereira).
Ora o OE, pela sua mais que provável destrambelhice, daria a Cavaco o ângulo certo para iniciar a sua campanha, marcar o arranque e ir buscar votos quer à direita como à esquerda. Ao prescindir desse trunfo (arrancar por último e falando em primeiro lugar de um tópico vital para o país dentro da sua área de conhecimento), deixando-se misturar com todos os outros candidatos sobre o tópico (porque manifestamente o anúncio de Cavaco vai marcar a agenda política e à sua volta durante esses 2-3 dias vai ser terra queimada) vai perder a dianteira na captação de pontos à esquerda, espaço onde Cavaco tem que ir buscar algumas centenas de milhares de votos, vai ficar em desvantagem estratégica.
Posso aceitar a opção apresentada no DE, mas não consigo compreender. Se alguém me ajudar a descodificar isto a gerência agradece. Fiquem bem
Entre Ruben de Carvalho e Sá Fernandes venha o diabo e escolha...
A SIC Notícias tem estado a apresentar uma série de debates com os candidatos à CM de Lisboa.
Fica já esclarecido que não votarei em nenhum dos acima mencionados.
Todavia até há 2 dias atrás achava piada ao jeito desengonçado de Sá Fernandes (SF). Tinha aquele ar de D. Quixote que lutava contra todos os moinhos de vento que lhe apareciam. A única coisa que destoava nestas suas intervenções era quando aparecia com o Sancho Pança ao lado (leia-se Fernando Rosas).
Manteve para mim, até ontem, aquele ar de eterno romântico lutador de grandes causas, que, qual Indiana Jones, se aventurava por terrenos inóspitos para derrotar as forças mais ocultas do Universo, estatal, neste caso. Era o destemido que, de peito feito, enfrentava adversários "Golíacos" (não sei se existe a expressão). E manteve essa imagem durante os confrontos à direita, como o pessoal do BE gosta de afirmar.
Ontem, no debate com Ruben de Carvalho, viu-se a "cara da besta". O confronto no mesmo território ideológico provoca mais danos que os confrontos na diferença. E aquilo que observámos ontem foi um Sá Fernandes ideologicamente convertido ao ideário relativista, trauliteiro e inconsequente do Xico Louçã. Ao afirmar disparates em catadupa e atropelando as suas próprias ideias por outras impingidas pelo Comité Central do BE (que não se chama CC porque seria contra a natureza relativista do partido) assistimos à queda de um mito.
Afinal o rei vai nú e aquela insinuação mesquinha sobre António Abreu só veio demonstrar que Sá Fernandes afinal não é romântico: é tão ordinário no debate político como os outros bloquistas.
Ruben de Carvalho mostrou porque é candidato. Os comunistas preparam-se bem, são consequentes e coerentes e consistentes. Podemos não partilhar as suas ideias, mas temos de reconhecer que conhecem os problemas a fundo e estão preparados para os debater de forma quase séria. Venha o diabo e escolha...mas sinceramente o SF não me vai merecer mais um pensamento.
Fica já esclarecido que não votarei em nenhum dos acima mencionados.
Todavia até há 2 dias atrás achava piada ao jeito desengonçado de Sá Fernandes (SF). Tinha aquele ar de D. Quixote que lutava contra todos os moinhos de vento que lhe apareciam. A única coisa que destoava nestas suas intervenções era quando aparecia com o Sancho Pança ao lado (leia-se Fernando Rosas).
Manteve para mim, até ontem, aquele ar de eterno romântico lutador de grandes causas, que, qual Indiana Jones, se aventurava por terrenos inóspitos para derrotar as forças mais ocultas do Universo, estatal, neste caso. Era o destemido que, de peito feito, enfrentava adversários "Golíacos" (não sei se existe a expressão). E manteve essa imagem durante os confrontos à direita, como o pessoal do BE gosta de afirmar.
Ontem, no debate com Ruben de Carvalho, viu-se a "cara da besta". O confronto no mesmo território ideológico provoca mais danos que os confrontos na diferença. E aquilo que observámos ontem foi um Sá Fernandes ideologicamente convertido ao ideário relativista, trauliteiro e inconsequente do Xico Louçã. Ao afirmar disparates em catadupa e atropelando as suas próprias ideias por outras impingidas pelo Comité Central do BE (que não se chama CC porque seria contra a natureza relativista do partido) assistimos à queda de um mito.
Afinal o rei vai nú e aquela insinuação mesquinha sobre António Abreu só veio demonstrar que Sá Fernandes afinal não é romântico: é tão ordinário no debate político como os outros bloquistas.
Ruben de Carvalho mostrou porque é candidato. Os comunistas preparam-se bem, são consequentes e coerentes e consistentes. Podemos não partilhar as suas ideias, mas temos de reconhecer que conhecem os problemas a fundo e estão preparados para os debater de forma quase séria. Venha o diabo e escolha...mas sinceramente o SF não me vai merecer mais um pensamento.
Barcelona parte II
Não é meu costume comentar comments a posts em sede de espaço de blog. Mas desta vez sou obrigado a fazê-lo.
Barcelona de facto marca-nos e não por qualquer característica específica de natureza material.
Barcelona é um espírito. É uma inspiração. É liberdade e contenção. É passado e futuro. É criação e vida. É vontade de viver. É energia. Positiva. É expansão. É caos e ordem. É ânsia de derrubar os nossos limites. É uma experiência interior de renovação. É encontrarmo-nos com a nossa essência sem que ninguém nos perturbe. É confrontarmo-nos com os nossos medos e com as nossas certezas.
É lógico que são as Ramblas, a Praça da Catalunha, o Bairro Gótico e o Parque Guell, a praia e o passeio marítimo, Gaudi e Miró.
Mas isso não é o mais importante. Importante é mesmo estar ao pé da Catedral a ver teatro de rua chileno. Sentarmo-nos na conversa à volta de uma caña com pessoas que não conhecemos e descobrirmos vidas interessantes que se apaixonaram pela cidade. É sentirmos a intensidade e o gosto com que as pessoas vivem, e fazem, e sonham e crescem. É a sensação de termos o mundo ao pé de nós.
Barcelona é assim pelas pessoas que lá passam, vivem ou viveram, e que com ela se misturaram. Nem todos os que lá passaram sentem o mesmo. Mas os que lá passam e querem voltar é porque adquiriram esse espirito. Eu quero voltar e sei que há mais pessoas que o pretendem fazer.
Pode ser que nos cruzemos por lá...quando as janelas se abrirem!
Porque muito mais do que Barcelona o que nos marca são as pessoas que por lá passam. Essas sim são as que valem a pena nesta vida! Fiquem bem!
12 setembro 2005
Sócrates e as escolas
"O primeiro-ministro, José Sócrates, congratulou-se hoje com a abertura "a tempo e horas e com tranquilidade" do ano escolar e sublinhou que as mudanças no primeiro ciclo do ensino básico serão uma das apostas políticas do Governo." Público, edição de 12.09.2005
Se só abriram 17,4% das escolas, o homem está a congratular-se do quê?
Será que ele já voltou do Quénia?
Se só abriram 17,4% das escolas, o homem está a congratular-se do quê?
Será que ele já voltou do Quénia?
Pedido à lagartagem
Pede-se encarecidamente que não utilizem o meu telemóvel como destinatário da seguinte mensagem "ninguém pára o benfica, ninguém pára o benfica ueeeeeeee"
Barcelona
Há cidades que nos marcam.
Que nos invadem.
Que nos deixam ansiosos cada vez que há promoções nos vôos das companhias aéreas para lá.
Barcelona é uma dessas cidades.
Na minha alma é um local de refúgio e revisita onde só cabem mais 2: Londres e Amesterdão.
Esqueçam o resto.
E pensar que é devido à Catalunha que nós devemos o nosso "sucesso" de 1640 e que é por isso que eles não são uma nação soberana.
Que desperdício!
Comentário pós-moderno sobre o SCP-SLB
Perdemos, pois perdemos.
Marcas de Sangue na Comuna com Leonor Seixas é uma boa peça.
O "Queijo Flamengo" mais uma vez errou na táctica.
Está provado que ele não sabe gerir o balneário.
Tiago Monteiro pontuou mais uma vez e faz história na Fórmula 1 e no automobilismo nacional.
Quem mete de início um italiano de 1,33 m com 90% da pele coberta de tatuagens em vez do Nuno Gomes é porque quer demolir o balneário.
Barcelona é provavelmente a melhor cidade da Península.
Vai ser inevitável ele sair se perder com os franceses e com o Leiria.
E isto não é derrotismo é realismo.
Dado o resultado deste fim-de-semana é legítimo pensar que Valentim Loureiro conseguiu voltar a pagar aos árbitros.
Vieira e Veiga nem se queixaram do árbitro porque não havia nada para queixar.
O Caterpillar Rocha brindou novamente a massa associativa com aquele seu jeito incomparável para fazer amizades dentro e fora do relvado e marcou o jogo. Note-se que eu não disse que a culpa do resultado é dele. Nem digo que se o Luisão não insistisse naquele seu corte de cabelo o Liedson não teria chegado à bola. Não, a culpa é do Benfica que não marcou.
Sócrates tem jeito para arrasar edificios.
11 setembro 2005
Promessa
Não vou dizer uma só palavra sobre o jogo de ontem a um só benfiquista.
Nem uma. Pelo menos hoje.
Nem uma. Pelo menos hoje.
09 setembro 2005
Mão cheia
Amanhã há derby!
Tenho um feeling que vão ser cinco ao Benfica. Mão cheia.
Estádio cheio, gritos a plenos pulmões, vibração a cada jogada.
Ninguém nos agarra!
Tenho um feeling que vão ser cinco ao Benfica. Mão cheia.
Estádio cheio, gritos a plenos pulmões, vibração a cada jogada.
Ninguém nos agarra!
Purgatório
O sr. Rogério Guimarães, eleitor das Caldas, pagou para que o Público de hoje fizesse eco das suas desculpas aos democratas. O coitado perdeu o seu tempo: não estamos propriamente num país de democratas. Assim sendo, que Deus o perdoe, ao menos. E, já agora, que a moda pegue. Pode ser que o Saramago faça um livro com o pretexto.
Do Insubmisso vai um abraço direitinho para o sr. Guimarães. E veja lá em quem vota nas autárquicas e presidenciais, sim?
A Figura do Ano do "O Insubmisso" parte I
Temos que comemorar de alguma forma este nosso aniversário.
Devido a tal facto os bloggers deste espaço de lokura decidiram eleger a figura do ano.
Após aturada e madura deliberação, e competindo com outras figuras de igual calibre (como sejam Peseiro, Luis Filipe Vieira, Valentim Loureiro, Isaltino, o Tsunami e a Katrina- sem as pombinhas-, os D'ZRT e Helga Cardoso/Luis Evaristo) optámos por eleger de forma maioritária, e com aclamação: Pedro Santana Lopes.
Pedro Santana Lopes apresentou argumentos que em muito ultrapassaram todos os outros concorrentes.
1)Pelo volume dos fracassos ultrapassou Peseiro.
2)Pela sua arrogância e pelo volume de promessas não cumpridas bateu Luis Filipe Vieira.
3) Pela sua má gestão política conseguiu (embora com dificuldade) arredar Valentino e Isaltino (não os cabeleiros ucranianos da Buraca...mas sim...aqueles!)
4)Pelo volume de vítimas e estragos causados bateu os fenómenos naturais de tão triste memória.
5)Pela desafinação conseguiu, pasmem, bater os D'ZRT
6) Apesar de ser o ultimo ano da Casa do Castelo (felizmente), Pedro, sim o nosso Pedro, conseguiu fazer mais fogo de artificio em menor espaço de tempo do que a dupla circense Helga e Luis, e, note-se, nem teve que escrever na parede da falésia um kitsch "obrigado" como estes 2 ultimos fizeram.
Obrigado Pedro por nos teres permitido tão bons momentos
Beach Boys e Mário Soares: a comparação
Tanto para dizer sobre estes 2 mitos dos anos 70?
As semelhanças:
Marcaram uma geração e são considerados verdadeiros dinossauros nas suas áreas.
Nenhum deles mantém a sua formação original.
Renasceram e reapareceram este ano para nos animar o Verão.
Gostam indiscutivelmente de praia e de um certo "grooving style of life".
Gostam de camisas às flores.
As diferenças:
Os Beach Boys emitem "good vibrations". Mário Soares não.
Os Beach boys deram 2 concertos. Mário Soares não tem conserto.
O candidato da CDU à Câmara do Porto, Rui Sá, esteve no Mercado do Bolhão
É tão estranho ver Rui Sá em conferência de imprensa no mercado do Bolhão no Porto, vestido de fato azul de fino corte, com nó farto na gravata de seda, com discurso coerente, não raivoso (como o Sr. Lopes do BE e o Assis do PS) e de corte aprumado do cabelo e da barba.
É estranho para quem o viu durante o Verão na ilha do Farol no Algarve de xanata calçada segurada pelo dedão, calção de banho (acho que não eram boxers???!!!) de quadradão anos 70 e cabelo degrenhado.
Será que os comerciantes do Bolhão não lhe mereciam mais coerência?
É estranho para quem o viu durante o Verão na ilha do Farol no Algarve de xanata calçada segurada pelo dedão, calção de banho (acho que não eram boxers???!!!) de quadradão anos 70 e cabelo degrenhado.
Será que os comerciantes do Bolhão não lhe mereciam mais coerência?
Parabéns David. Parabéns a mim. Parabéns "O Insubmisso"
O Insubmisso completa hoje o seu primeiro aniversário.
Estou contente por isso.
Demonstra que temos mais viabilidade que um governo do Santana Lopes.
Que temos mais pujança que alguns treinadores de futebol.
Que ultrapassámos as taxas médias de mortalidade infantil da blogosfera.
Que temos um projecto que continua actual.
Os blogs vão e vêm.
Nós continuamos. Simples. Críticos. Analíticos. Apartidários. Irreverentes. Despretensiosos. Com muita gente a gostar de nós e outros a detestarem-nos. Qual Sporting (somente nesta sua faceta) somos uma autêntica Academia de Alcochete donde saíram já grandes valores da blogosfera nacional.
E é por isso que o balanço é positivo. Estamos de Parabéns David.
Estou contente por isso.
Demonstra que temos mais viabilidade que um governo do Santana Lopes.
Que temos mais pujança que alguns treinadores de futebol.
Que ultrapassámos as taxas médias de mortalidade infantil da blogosfera.
Que temos um projecto que continua actual.
Os blogs vão e vêm.
Nós continuamos. Simples. Críticos. Analíticos. Apartidários. Irreverentes. Despretensiosos. Com muita gente a gostar de nós e outros a detestarem-nos. Qual Sporting (somente nesta sua faceta) somos uma autêntica Academia de Alcochete donde saíram já grandes valores da blogosfera nacional.
E é por isso que o balanço é positivo. Estamos de Parabéns David.
08 setembro 2005
Cada cavadela, cada minhoca
"Sampaio exorta sociologos a estudar causas dos fogos e omissões do Estado"
Título da Lusa.
Título da Lusa.
Cavaco
A primeira sondagem sobre presidenciais com os candidatos reais destrói todos os argumentos da esquerda sobre as vantagens de uma profusão de candidatos... à esquerda para Belém.
Ou seja: à primeira volta, Cavaco ganharia com 48%, contra 32% de Soares; na 2ª, Cavaco sobe para 64%, contra 36% de Soares. A análise que ouvi na Antena 1, aliás, é mais explícita: a maior parte dos eleitores dispostos a votar Jerónimo e Louçã preferem passar o seu voto para Cavaco do que para o ex-PR.
Surpreendente? Não tanto. As presidenciais são unipessoais, não ideológicas. E Cavaco não é de direita, é centro centrão.
Mais análises, só depois de ouvir o Pedro Magalhães...
Ou seja: à primeira volta, Cavaco ganharia com 48%, contra 32% de Soares; na 2ª, Cavaco sobe para 64%, contra 36% de Soares. A análise que ouvi na Antena 1, aliás, é mais explícita: a maior parte dos eleitores dispostos a votar Jerónimo e Louçã preferem passar o seu voto para Cavaco do que para o ex-PR.
Surpreendente? Não tanto. As presidenciais são unipessoais, não ideológicas. E Cavaco não é de direita, é centro centrão.
Mais análises, só depois de ouvir o Pedro Magalhães...
Kinder Surpresa
O INE anunciou hoje que o PIB português cresceu 0,5% no segundo trimestre. Uma pergunta: quem é que fez as contas?
Ao Sérgio
O Sérgio não me surpreende. Porque ele é esta pessoa corajosa. Por isso destoa nesta choldrice dos interesses podres em que se transformou Portugal. Mas é com pessoas destas que temos que contar se algum dia quisermos reconstruir esta quase-província espanhola
Era bem feito que o Dr. Soares ganhasse
Não concordo que seja mau o Dr. Soares candidatar-se a PR e até é bom que o Partido Socialista o apoie com o vigor demonstrado pelo "quadratura" Coelho.
Isto permite-nos várias conclusões
1) É um óptimo sinal internacional: uma jovem democracia teria um jovem líder sábio, ponderado (que não diz o dito por não dito e "basta!"), completamente actualizado, com experiência internacional e vigoroso, com conhecimento de línguas e sem capacidade de lobbying internacional,bem como uma pessoa que sabe e conhece o poder da derrota e da incapacidade em eleições internacionais (PE) bem como as suas consequências reputacionais de estar em baixo em termos das grandes influências. Isso seria um sinal de grande humildade internacional.
2) Dá conta do elevado grau de desenvolvimento da democracia portuguesa que demonstra à saciedade que prefere os políticos e cidadãos de grande qualidade em outros cargos e tarefas do que na figura meramente representativa e decorativa (atenção que eu não disse estética) de PR
3) Seria a hipotese de nós demonstrarmos que o país tem uma política activa da terceira idade e que não é um país exclusivista
4)Quanto ao PS, demonstra que é um partido fiável e coerente. À semelhança dos grandes nomes pensados para as principais câmaras do país (Assis "o buldog" de Felgueiras) e Guimarães Carrilho (o retóricoco - contracção de retórico e oco- a isto chama-se língua viva, da Av. berna) apresenta-nos agora o seu apoio a uma solução de futuro, pujante, dinâmica, capaz, saída da sua "cantera" . Se isto não é sinal de inovação, conhecimento, magistralidade, genialidade, de um partido, o que é que será. Não consigo perceber porque é que esta mesma filosofia não se espalha para outros partidos.
Isto permite-nos várias conclusões
1) É um óptimo sinal internacional: uma jovem democracia teria um jovem líder sábio, ponderado (que não diz o dito por não dito e "basta!"), completamente actualizado, com experiência internacional e vigoroso, com conhecimento de línguas e sem capacidade de lobbying internacional,bem como uma pessoa que sabe e conhece o poder da derrota e da incapacidade em eleições internacionais (PE) bem como as suas consequências reputacionais de estar em baixo em termos das grandes influências. Isso seria um sinal de grande humildade internacional.
2) Dá conta do elevado grau de desenvolvimento da democracia portuguesa que demonstra à saciedade que prefere os políticos e cidadãos de grande qualidade em outros cargos e tarefas do que na figura meramente representativa e decorativa (atenção que eu não disse estética) de PR
3) Seria a hipotese de nós demonstrarmos que o país tem uma política activa da terceira idade e que não é um país exclusivista
4)Quanto ao PS, demonstra que é um partido fiável e coerente. À semelhança dos grandes nomes pensados para as principais câmaras do país (Assis "o buldog" de Felgueiras) e Guimarães Carrilho (o retóricoco - contracção de retórico e oco- a isto chama-se língua viva, da Av. berna) apresenta-nos agora o seu apoio a uma solução de futuro, pujante, dinâmica, capaz, saída da sua "cantera" . Se isto não é sinal de inovação, conhecimento, magistralidade, genialidade, de um partido, o que é que será. Não consigo perceber porque é que esta mesma filosofia não se espalha para outros partidos.
A Eslovénia já nos ultrapassou
É notícia do dia de hoje. Portugal foi ultrapassado pela Eslovénia no ranking de países mais desenvolvidos.
Já visitei várias vezes a Eslovénia. Aterrei no Aeroporto internacional desse país. A zona de embarque é minuscula. Percorri as suas estradas. Fui à Capital, a Bled, a Maribor. A capital tem 200 000 habitantes. Têm uma enorme mancha florestal mas que não arde. A economia preparou-se para a adesão e venceu o desafio.
O povo é feito de uma massa diferente: luta e tem sonhos. Beneficiou da guerra dos balcãs já que foi um dos menos atingidos. São católicos tal como nós. Mas as igrejas têm muros altos, recordação das invasões turcas do tempo do Imperio Austro-Hungaro. São tão parecidos connosco que até dói.
Só que eles viveram debaixo de um regime totalitarista e não querem lá voltar. E essa é uma memória viva. Nao querem voltar ao tempo em que não tomavam decisões, em que não havia livre iniciativa, em que não podiam ser e fazer. Formataram a administração pública para ser eficiente e verdadeiramente pública, restringindo-se a administrar os bens públicos.
Nós não temos essa sorte. Saímos de um regime de totalitarismo político para um de totalitarismo administrativo. Alguem por favor acorde este país destes 79 anos de totalitarismo para ver se os indicadores de confiança voltam.
Já visitei várias vezes a Eslovénia. Aterrei no Aeroporto internacional desse país. A zona de embarque é minuscula. Percorri as suas estradas. Fui à Capital, a Bled, a Maribor. A capital tem 200 000 habitantes. Têm uma enorme mancha florestal mas que não arde. A economia preparou-se para a adesão e venceu o desafio.
O povo é feito de uma massa diferente: luta e tem sonhos. Beneficiou da guerra dos balcãs já que foi um dos menos atingidos. São católicos tal como nós. Mas as igrejas têm muros altos, recordação das invasões turcas do tempo do Imperio Austro-Hungaro. São tão parecidos connosco que até dói.
Só que eles viveram debaixo de um regime totalitarista e não querem lá voltar. E essa é uma memória viva. Nao querem voltar ao tempo em que não tomavam decisões, em que não havia livre iniciativa, em que não podiam ser e fazer. Formataram a administração pública para ser eficiente e verdadeiramente pública, restringindo-se a administrar os bens públicos.
Nós não temos essa sorte. Saímos de um regime de totalitarismo político para um de totalitarismo administrativo. Alguem por favor acorde este país destes 79 anos de totalitarismo para ver se os indicadores de confiança voltam.
Sérgio Figueiredo
Já tive o prazer de trabalhar com ele, ainda no Diário Económico, e já sabia que o Sérgio tem esta qualidade: frontalidade.
Hoje, no seu Jornal de Negócios, o Sérgio escreve uma nota onde chama mentiroso - sem as letras, mas com a palavra - a Manuel Pinho, ministro da Economia. Acusa-o, enfim, de dizer coisas que desmente no dia seguinte. Ou seja, de não ter carácter.
Conhecendo por dentro os jornais especializados, esta nota merece - sem medo - um elogio público.
Primeiro porque é uma justificação perante o leitor - que foi enganado num dia e merece saber porquê e por quem.
Segundo porque é dirigida a um ministro - e o Sérgio sabe, sempre soube, que terá zero notícias vindas daquele ministério nos próximos meses.
Terceiro, porque é num jornal económico, onde o Ministério da Economia é, sempre foi, uma fonte fundamental de notícias.
Quarto, e último, porque o Jornal do Sérgio - reconstruído, e bem, à custa do seu esforço - se arrisca muito seriamente a perder publicidade com este acto de frontalidade. Porque o jornalismo, em Portugal (país pequeno, pobre país), não é tão livre quanto pensamos.
Por isto, e porque sei que o Sérgio o faria com qualquer ministro, da Economia ou Finanças, e até com um que fosse seu amigo, aquele abraço para ele. Prometo ficar ainda mais atento - para saber como este Governo se comporta perante uma acusação pública.
Hoje, no seu Jornal de Negócios, o Sérgio escreve uma nota onde chama mentiroso - sem as letras, mas com a palavra - a Manuel Pinho, ministro da Economia. Acusa-o, enfim, de dizer coisas que desmente no dia seguinte. Ou seja, de não ter carácter.
Conhecendo por dentro os jornais especializados, esta nota merece - sem medo - um elogio público.
Primeiro porque é uma justificação perante o leitor - que foi enganado num dia e merece saber porquê e por quem.
Segundo porque é dirigida a um ministro - e o Sérgio sabe, sempre soube, que terá zero notícias vindas daquele ministério nos próximos meses.
Terceiro, porque é num jornal económico, onde o Ministério da Economia é, sempre foi, uma fonte fundamental de notícias.
Quarto, e último, porque o Jornal do Sérgio - reconstruído, e bem, à custa do seu esforço - se arrisca muito seriamente a perder publicidade com este acto de frontalidade. Porque o jornalismo, em Portugal (país pequeno, pobre país), não é tão livre quanto pensamos.
Por isto, e porque sei que o Sérgio o faria com qualquer ministro, da Economia ou Finanças, e até com um que fosse seu amigo, aquele abraço para ele. Prometo ficar ainda mais atento - para saber como este Governo se comporta perante uma acusação pública.
07 setembro 2005
Germany, here we go
O povo é sereno II
Parece que Santana Lopes decidiu voltar à Assembleia da República, onde terá assento nos próximos quatro anos. Tem mesmo de ser?
O povo é sereno
Li hoje, por aí, que quem vai decidir se a sessão legislativa começa agora ou já tinha começado em Março é o deputado Vitalino Canas, do PS. É à descarada: como só mesmo o PS é que acredita - aborto 'oblige' - que a legislatura começou em Março, mas a sessão de Março a Setembro pertencia à legislatura do Santana, decidiu-se que seria o mesmo PS a tomar a decisão. Quem é que falava na ditadura da maioria, a propósito de Cavaco?!
(Será que estou a ouvir um eco?)
(Será que estou a ouvir um eco?)
As interrupções
na vida blogosférica são saudáveis.
Ainda assim, as desculpas a quem (ainda) vai passando por cá, à espera de um qualquer disparate.
Sim, estou de volta.
Ainda assim, as desculpas a quem (ainda) vai passando por cá, à espera de um qualquer disparate.
Sim, estou de volta.
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