Tinha lido o João Lopes, hoje no DN, e não resisti. Da Avenida de Roma ao King é só um pulinho e o "9 songs" ficou-me na cabeça. Em resumo, a crítica ao filme (que hoje estreia por cá) dividia-se entre o "pornográfico" e o "complexo, pesado, desafiador". Arrisquei, seguindo o meu crítico de eleição.
No que toca a cinema, prefiro sempre não ir longe demais na análise, mas confesso que fico com saudades dos tempos de faculdade, quando era obrigado a pensar, a escrever, a explicar o que tinha sentido, o que me tinha sobrado, X minutos depois de entrar na sala. Contar o que um filme nos acrescenta é dos maiores desafios que já me colocaram.
Confesso que, desta vez, não foi preciso fazer um esforço. Vou deixar o espaço em branco, mas garanto-vos que há ali muita coisa para sentir, muita coisa para falar ou pensar ou registar, simplesmente. Há vida, vidas a sério, naquele filme - pelo menos assim o vi.
Deixo-vos a sugestão e, já agora, um aviso aos mais conservadores: "9 songs" tem sexo. Mesmo. Depois não digam que não avisei, ok?
28 julho 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário