O artigo de hoje do ministro das Finanças acentua a minha impressão que a coesão do Governo não é tão forte como aparenta. O que diz Campos e Cunha? Sumariamente, isto:
1. Que fará novos cortes na despesa em 2006.
2. Que os cortes na Saúde e na Segurança Social, já anunciados, são para cumprir.
3. Que o Plano de Investimentos tem que ser muito bem avaliado. Cortado até, se necessário, como fez a Suécia, com bons resultados.
Diz e, na minha opinião, diz bem o sr. ministro das Finanças. O que me deixa é a pensar no destinatário da mensagem. Será para nós, comum dos mortais, irmos de férias a pensar que para o ano serão ainda piores? Ou será, antes, para que os membros do Governo não pensem que a contenção já acabou?
Dá que pensar, este ministro. A nós e a muitos "políticos" que polvilham o Governo.
17 julho 2005
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1 comentário:
Lembras-te do encerramento algo espatafurdio do debate do Estado da Nação, a cargo de António Costa? Um ataque desmesurado à oposição - como se o PS não tivesse maioria para governar - mas, sobretudo, a declaração de fidelidade do Governo ao PM: O Governo está todo junto, consigo, apoiando-o, blablabla. Talvez agora as palavras de Costa comecem a fazer sentido. E até as do PM na entrevista à SIC - 2 ou 3 ministros não queriam o Plano de Investimentos Públicos....
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