18 outubro 2005

OE

O Orçamento de Estado é sensaborão.
Maçador.
É cobarde.
De agravamento das condições gerais da população.
Mais, estamos a continuar a adiar para os nossos filhos os nossos gastos supérfluos.
Continuo a não perceber o porquê de uma decisiva reforma da Administração Pública.
Continuo a não perceber porque é que o Estado tem mais 253 472 funcionários do que devia ter. Continuo a não perceber porque é o Estado continua presente em áreas em que manifestamente não devia estar.
Continuo sem perceber porque é que o Estado insiste em manter património que não tem valor público estratégico.
Irrita-me que as parangonas de Sócrates sejam "contenção, verdade e sem truques", quando qualquer pessoa que tenha analisado minimamente as grandes opções já sintam um aproveitamento das condições macroeconómicas a favor de uma capitalização eleitoral futura .

Sem comentários: