28 março 2006

O cartoon

Abdul Rahman assistiu em silêncio à crise dos cartoons de Maomé, um profeta que respeita mas não venera. Assobiou para os lados e para cima. Fez-se de morto, enquanto o Mundo aquecia os ânimos. Mas ironia, das ironias, arrisca-se a morrer. Renegou a unívoca religião afegã, a islâmica, converteu-se ao cristianismo e foi detido. Durante um mês. Foi posto em liberdade, apenas, porque tem “problemas mentais”. Os ideólogos da xária não desistem e querem condená-lo à morte. Nas ruas protesta-se...pela sua libertação. O mundo anda perigoso (VPV). Avesso e perigoso.

1 comentário:

FT disse...

distraídos, creio