Discordo. Defendo a eleição directa do líder porque contraria a lógica aparelhística da escolha dos delegados ao congresso.
É mais democrático ser-se eleito pela totalidade do universo e não apenas por uma amostra representativa desse mesmo universo? Sim.
Contraria-se a "compra" (negociação, se preferirem) de votos de terceiros que, por estarem ausentes do congresso, não podem acompanhar a evolução dos acontecimentos? Sim.
Quanto ao exemplo PS duas explicações distintas para dois momentos diferentes: com Guterres era difícil contrariar a lógica instalada porque estavam no poder. Com Ferro iam estar longe do poder durante algum tempo, o que também não facilitou o debate.
Contrariar o populismo? Sim. Mas não me parece ser este o rumo.
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