Há muito tempo tempo que não recortava nada dos jornais e da televisão.
Recortei 1 artigo de Jaime Nogueira Pinto no Expresso (com continuação prometida para o próximo fim-de-semana); a entrevista de Maria José Nogueira Pinto ao Público/Renascença (com perguntas do lado Renascença muito bem pensadas) com transcrição no Público de 2ªfeira; a entrevista de Rogeiro dada a Maria João Avillez (desta vez sobre a Direita...embora, confesse, estivesse à espera de uma incursão sobre os contornos autofágicos da atitude predatória do bacilo de Koch, tema que, como sabeis, é um, dos muitos, que Rogeiro domina).
Todos estes apontamentos têm 1 coisa em comum: uma deliberada intenção do clan Avillez de refundar a Direita Portuguesa.
Meritória vontade. Pobre resultado, para já. A salientar de positivo algumas ideias de Maria José Nogueira Pinto. Desilusão quanto ao texto de Jaime Nogueira Pinto. Rogeiro encarreirou também pela mediania, embora extremamente inteligente. Rogeiro sofre dos males da retórica pós-moderna...é espasmódico. Pena.
Este tempo todo que me invade e que me permite recortar estas coisas e ler outras, permite-me efectuar estes "remarkes" e pensar que o percurso que tem de ser efectuado pela direita portuguesa nos próximos anos foi aquele que foi efectuado pela direita francesa nos anos 70. Com uma pequena diferença. É que em França eles tinham Raymond Aron e Revel e outros que tais e nós cá temos... o que temos.
A propósito, do baú tirei "Mémoires" do Raymond Aron e "Le rejet de l'etat" de J.-F. Revel. Prazeres e delícias que me fazem sonhar. Outra "coisa" que retirei do baú foi "Uma solução para Portugal" de Diogo Freitas do Amaral...na altura (198...) este homem era de direita.
16 março 2005
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