Regresso de Espanha, quatro dias depois, a ler em castelhano. "Old habits dont die", já dizem os ingleses. E para seguir a tradição, entrei numa daquelas livrarias que mais parecem uma biblioteca, lá pelo centro de Madrid, decidido a encontrar alguma coisa desconhecida. Trouxe Eduardo Lago, com um "Llámame Brooklyn" fantástico, em espanhol puro, que conta um conto sobre um jornalista a quem um amigo que morreu pediu que lhe acabasse o seu único romance.
A língua castelhana está bem viva, como está muito viva a nação espanhola – diga-se o que se disser sobre as autonomias, a Catalã e a Basca. Basta ir a Madrid para o comprovar. Basta ler Eduardo Lago para saber porquê.
02 março 2006
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