Por falta de tempo não consegui responder ao contraditório do federalista DD. A resposta desenvolvida seguirá mais tarde. Para já, em relação ao mesmo assunto, excertos da excelente entrevista do ministro dos Negócios Estrangeiros, António Monteiro, ao "Público":
"Não gostei da declaração de Monti. A teoria da exclusão é má. Não estamos a fazer alargamentos para depois admitir que vamos cortar partes da Europa, a não ser que alguém queira mesmo sair. Dizer «não» pode não indicar isso. Se os ingleses disserem «não», significa isso que não querem a Europa? Quer apenas dizer que não querem uma certa forma de Europa".
"[se um ou mais países chumbarem o Tratado Constitucional de Roma] Os governos têm de regressar a formas de consultas. E é preciso ver se essa rejeição é de um texto específico ou de uma ideia de Europa".
"[se um ou mais países chumbarem o Tratado Constitucional de Roma] Haverá um Conselho Europeu para ver o que se faz. Vamos decidir nessa altura".
Ou seja, o Tratado Constitucional hoje assinado em Roma não prevê a recusa de ratificação. Não hã opção.
Dos 25 Estados-Membros apenas 9 anunciaram a intenção de ratificar o texto de Roma através de consulta popular.
Esta, meus caro DD e MS, é a democraticidade do federalismo europeu - escrevi "EUROPEU", David.
Porque razão os federalistas têm medo dos referendos? Porque razão as instituições europeias não propoem um referendo único em todos os Estados-Membros? LR
29 outubro 2004
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