[aqui fica uma nova contribuição do nosso caro L.R.]
É dos livros, chama-se "viragem" ou "turn-over" e define o momento político específico em que o líder da maioria bem pode arrumar as malas e preparar-se para ser substituído. Na passada segunda-feira, a notícia de abertura dos telejornais da SIC e da TVI foi a mesma: feriado custa ao país 50 milhões de euros. É certo que em vésperas de feriado nacional, ainda por cima a meio de "uma ponte de improdutividade" não havia muitos "scoops", mas abrir os noticiários das 8 com uma notícia que visa mexer com a boa consciência de quem está de folga durante quatro dias, é obra! A partir do momento em que as televisões se atiram ao Governo por decretar tolerância de ponto à segunda-feira, é melhor Santana Lopes, habitual espectador dos noticiários da CNN Internacional, BBC World e Sky News, começar a preocupar-se menos com os seus seguranças e as críticas do professor Marcelo e dar atenção ao trabalho para que é pago: governar. Mas governar mesmo e não jogar ao pé-coxinho do anuncia-desanuncia-volta-a-anunciar-desmente-o-segundo-anúncio-e-finalmente-inve
nta-outro-anúncio-para-fazer-esquecer-o-primeiro-anúncio.
Ah!, e só mais uma coisinha. O PS voltou a ter uma liderança, depois de um interregno de dois anos e meio. Como o comentador já avisou, "cuidadinho!". Ou muito me engano ou a equipa José Sócrates/António Costa/Jaime Gama/Pina Moura com a ajuda de Jorge Coelho vai dar uma cabazada nos quatro tristes tigres: Pedro Santana Lopes/Henrique Chaves/ Nuno Morais Sarmento e Rui Gomes da Silva. Paulo Portas é a excepção porque já lhe cheirou que "isto" não vai durar muito. LR
06 outubro 2004
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