Pacheco Pereira tem hoje no Público, um dos comentários mais pertinentes à "louca" que deu a Freitas do Amaral a propósito da presidência britânica da UE.
Não sabemos o que passou pela cabeça pelo chefe da nossa diplomacia. Mas que inviabilizou por muito tempo um bom relacionamento diplomático entre Portugal e o nosso mais antigo aliado, ai disso não temos dúvidas.
As relações entre Estados são definidas por subtis manobras desenvolvidas por trás do pano, ocultadas dos olhares mais indiscretos. A afirmação pública de algumas verdades é, desde a emergência dos media como actor principal da realidade politico-social, o penúltimo recurso (sendo que o último é a guerra) de pressão em termos de relações internacionais.
Como se viu pela inflexão recente da actividade internacional da administração Bush, nem as maiores potências podem esquecer estas regras.
Face a isto só me pergunto: o que é que deu a Freitas do Amaral?
Ou de facto, como diz Pacheco Pereira, confundiu as suas posições pessoais com aquelas do Estado Português; ou então, entrou numa fase de rejeição da sua posição de ministro de um Estado europeu membro da UE caracterizada por aquele sentimento de impunidade que atravessa as figuras megalómanas...é que Portugal não é, não tem, nem nunca vai ter, estatuto para se dar ao luxo de tomar estas posições.
Espera-se para breve, e por trás do pano (porque eles sabem como as coisas se fazem) a factura inglesa... Sócrates não perde pela demora.
24 novembro 2005
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1 comentário:
MAS SERÁ QUE AINDA ALGUÉM TEM DUVIDAS QUE O fREITAS VEIO TARALHOCO DOS STATES?
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