Há um programa no cabo, SIC qualquer coisa, que tenta reeditar o espírito da má língua. Entre muita parvoíce e entradas de menos bom gosto, há 2 participantes que de vez em quando conseguem o que se espera de um programa daqueles. Falo de Boucherie Mendes e Pina.
A exploração semiológica da camisa encarnada Gant de Louçã (com a qual se deixou fotografar em inúmeras ocasiões) roçou a excelência. Das 2 uma: ou Louçã aderiu ao capitalismo que tanto ataca; ou por ser falsificação, está a contribuir para a economia paralela que tanto contesta.
Confesso que uma outra explicação avançada me satisfaz mais: Louçã através do consumo está a contribuir para a preservação do modo de vida de minorias étnicas que fazem da contrafacção o seu sustento. A ideologia fica preservada e a comunidade Romani agradece a publicidade.
29 novembro 2005
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1 comentário:
Existe uma hipótese que "absolve" Louçã da sua gafe: a camisa é made in china, logo num país comunista.
lol
Eu se ganhasse como ele 5000 € mensais também dizia que era de esquerda.
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