Parece o filme da minha vida. Vi-o no King, há muitos anos, e volta e meia regressa à minha memória viva. Desta vez, transformada até numa decisão muito à letra. Por que raio se haverá de abdicar de um prazer tão simples como fumar? Um prazer, um companheiro, esse cigarro. Faz mal? Claro que faz. E bem? Não fará também?
O filme, para quem se lembra, começa no cigarro mas acaba bem mais longe. Decisões, mais decisões, novas decisões. A vida, dirão muitos, é cansativa. Talvez não. Aos cigarros, como a outras coisas importantes na vida, podemos simplesmente dizer até já. Mas, tal como no filme, as decisões sobrepõem-se, as coisas compõem-se. Sempre.
A minha decisão do dia foi esta: voltei ao cigarro, seis dias depois. Triste? Não. Gostei da companhia. Take one, action.
P.S. Prometo ser comedido. Aprendi isso nos últimos dias.
25 novembro 2005
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7 comentários:
No smoke. Smoke? No smoke.
Voltaste a fumar, voltaste a deixar de fumar, ou voltaste a deixar de tentar deixar de fumar?
Uma notícia de última hora e sem custos adicionais: é possível viver sem fumar e sem pensar no assunto.
Recomendo, caro David, Drinking, Smoking and screwing. bY Sara Niclès, Introduction by Bob Shacochis. Também vi o filme. 3 anos mais tarde, a opção, sem reinciência foi parar. de vez. A vida asbe melhor. Ficamos menos irritantes e menos tolerantes com a idiotice humana. Como há pouco dizia o Luís Ribeiro: "devemos estar atentos. A qualquer momento ataca-nos um humano". Desde que não seja fumador. Completo.
PS: O melhor mesmo é PARAR.
É tão fácil deixar de fumar e já estavas quase... tenta outra vez, são só vantagens não ser fumador, tornas-te menos ansioso e acordas sempre bem disposto.
Estás à espera que um médico te proíba de fumar com uma notícia daquelas que ninguem quer ouvir? Tenta outra vez vale a pena :)
Não consigo sequer comentar... viva os cigarros.
Sal de Portugal
(Diário do adeus aos Cigarros)
http://sal-portugal.blogspot.com/
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