28 novembro 2005

Os ex-líderes que queriam voltar a ser mas a quem só resta fundar um novo partido

Chamem-lhe futurologia política, mas se se confirmar a vitória de Cavaco, é muito natural que o PSD fique refém do Professor e que atravesse um deserto do tamanho dos 2 mandatos mais que inevitáveis.

Nesta lógica, para além da substituição do actual líder, verificar-se-á um descontentamento da faixa liberal do PSD que não se reverá no posicionamento, refém de centro-social, do partido, por causa do magistério cavaquista (era a isso que Cadilhe se referia).

É natural que nessa altura se criem as condições para a criação de um novo partido de centro direita onde se reunirão os descontentes liberais do PSD e do moribundo CDS-PP.

É nesta lógica que se compreende o artigo de sábado de Pedro Santana Lopes e o renascimento de Paulo Portas.

Chamem-lhe futurologia ou alucinação. Mas onde há fumo há fogo

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