Lembram-se quando o governo de Santana Lopes veio propor a existência de um cartão de utente do SNS em que os portugueses ficavam divididos por escalões. A ideia era pôr os ricos a pagarem uma taxa moderadora mais alta que o pessoal da classe média e os pobres a não pagarem nada.
Toda a gente se atirou ao Santana e até o Presidente da República fez questão de avisar que uma lei assim era vetada em Belém.
A coisa agora é diferente:
O ministro reconheceu que está a ser ponderada a hipótese de um novo modelo de financiamento do Serviço Nacional de Saúde, que terá três hipóteses de encargos para os utentes: comparticipação total do Estado ou comparticipação a 75 por cento ou a 50 por cento pelo Estado, cabendo ao utente o pagamento do restante.
Ninguém diz nada? O doutor Jorge Sampaio vai ficar calado?
17 fevereiro 2006
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