21 fevereiro 2006

Aulas de substituição

Recupero um post antigo para defender uma posição antiga...

"Estudei um ano numa escola secundária(pública) da cidade de Albuquerque, Novo México, Estados Unidos. Oitenta por cento dos alunos filhos de imigrantes, espanhol como primeira língua, membros de gangs ( "18th" e "22th streets", na maioria), detector de metais à entrada do perímetro escolar, tiroteios anuais no parque de estacionamento, violência a desbarato, estudantes vindos de classes desfavorecidas. Na "Valley High" tínhamos aulas de substituição. Sem problemas. Sem espinhas. Era de inglês a aula? Muito bem: "em que parte da matéria iam" perguntava o professor de geografia que de pronto arregaçava as mangas para promover uma hora de partilha de conhecimentos, em substituição do colega que lecciona inglês. Eram produtivas? Normalmente não.
Caros sindicalistas por favor metam a mãozinha(a direita ou a esquerda - a questão não tem ideologia) nas vossas consciências e respondam: é melhor ver as crianças a vadiar ou tê-las sob a tutela dos professores?Era de inglês a aula? O substituto só sabe mandarim? Azar.

P.S. Lembro-me de um colega do 8º G na preparatória D. Fernando II em Sintra. Tivémos dois furos e ele foi fazer "batidas" para a estação de comboios da Portela de Sintra, ali ao lado. O João tropeçou. Foi fatal. Ele sim, teve "azar" - ouvia-se pelos corredores."

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