Há pouco mais de um ano, o DN noticiou que o PS estava a pensar em abandonar a co-incineração. Em plena campanha, temendo os efeitos de uma contradição, a equipa de Sócrates desmentiu a manchete e garantiu que a co-incineração, embora em versão faz-de-conta, ia mesmo avançar. Agora, cumpre a promessa.
Há pouco mais de um ano estávamos em campanha eleitoral e Alegre, já de braço dado com a nova direcção do PS, recusou alimentar a polémica e chutou para canto. A co-incineração em Souselas não era para o poeta um tema em discussão. Era e volta a ser.
Agora, o poeta, líder dos sem-abrigo político, não pode esperar muito mais tempo para dizer o que pensa sobre a matéria. Mas já vem tarde, porque se recusou a dizer o que pensava do assunto quando andava de braço dado com a direcção de Sócrates. Agora, a sua oposição soará sempre a vingança. Mais uma.
27 fevereiro 2006
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