O Público diz que a Comissão Europeia considera insuficiente a correcção do défice e o Diário Económico acrescenta que Bruxelas teme os efeitos da OTA e do TGV na dívida pública. Os dois jornais fazem saber que os europeus que mandam não são como os portugueses: não se entusiasmam com a propaganda, medem a diferença entre o que se diz e o que se faz.
A história mostra que aos avisos de Bruxelas sobre as contas portuguesas seguem-se, um ano ou dois depois, as constatações de Lisboa. Os que cantam hossanas ao governo de Sócrates serão os primeiros a mostrar-se indignados com o que caminho que isto leva.
Hoje não faltarão declarações do ministro das Finanças e do primeiro-ministro. Voltarão a prometer rigor e a garantir amanhãs que cantam.
20 fevereiro 2006
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