O Governo liderado por José Sócrates nomeou em 11 meses, 2.148 pessoas, sendo o ministério das Finanças o que mais pessoas empregou, seguido do ministério da Saúde, noticia hoje em manchete o Independente.
Já estavamos habituados a ver os jornais a fazer estas contas ao fim de seis meses ou ao fim de um ano. O Independente decidiu fazê-las ao fim de 11 meses. Como poderia ter feito ao fim de 10 ou ao fim de 13. Dava na mesma.
O que eu acho mais piada neste tipo de notícias é que está lá o nome de Sócrates como podia estar outro qualquer. Experimentem com António Guterres. Ou com Durão Barroso. Ou com Santana Lopes. Dá, não dá?
E agora experimentem substituir 2.148 pessoas por 2.993. Ou 1.876. Ou 3.154. Dá, não dá?
Já agora experimentem substituir ministério das Finanças por ministério da Economia. Ou por ministério da Administração Interna. Ou por ministério do Trabalho. Dá, não dá?
Ainda na notícia d'O Independente pode ler-se o seguinte parágrafo:
José Sócrates conta com um chefe de gabinete, 14 secretárias e um secretário pessoal, 18 assessores, 13 adjuntos, um motorista, um consultor e um membro de apoio técnico equiparado a secretário pessoal.
Ou será que li mal? Se calhar dizia:
José Sócrates conta com três chefes de gabinete, 18 secretárias e nenhum secretário pessoal, 13 assessores, 14 adjuntos, dois motoristas (um de dia e outro de noite), dez consultores e um membro de apoio técnico equiparado a secretário pessoal.
Vai dar ao mesmo, ou não?
Estou baralhada. Eu própria escreverei uma notícia quando um qualquer Governo deixar de fazer nomeações e indigitações. Em qualquer parte do mundo. Em qualquer tipo de regime. Se alguém souber, avise, sff. Obrigadinha.
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