15 fevereiro 2005

A orfandade da direita portuguesa

Num dia em que iremos assistir a mais um exercício de inconsciente autoritarismo dos representantes da comunicação social sobre os para-políticos portugueses num espartilhante e não esclarecedor debate (formatado num preverso e despropositado modelo estrutural que de tanto tentar imitar o sistema norte-americano, se esquece que o modelo de debate norte-americano se adequa ao modelo político institucional dos EUA- federal), fica aqui expressa a minha mágoa por não ter ouvido ou lido até ao momento uma única linha programática que se aproxime, conceptualmente, do conceito da "vida boa"que defendo e que me foi sugerido pela leitura das obras de Oakeshott, Strauss, Hayek, Von Mises, Schumpeter, Aron, Popper.

Sou de direita e sinto-me politicamente orfão nesta nação.

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