13 fevereiro 2006

Abrem-se Portas, fecham-se janelas

Não está ausente, é prudente. Assim mesmo veio Portas dizer ao mundo que estava de volta. Vai fazer de Marcelo para a SIC e, já se sabe, vai marcar em cima os dirigentes do centro-direita. Daqui não virá nada de novo, porque em Portugal os comentadores valem mais quanto mais aparecem.
Bem ao contrário vive a política, em que os dirigentes atingem os melhores níveis de popularidade quanto mais se escondem. O fantasma de Sócrates não diz o que pensa sobre coisa nenhuma, mas chega para tornar invisível o pensamento de Mendes. O líder do CDS não existe, o do Bloco hibernou e do PC vai ficar à espera de uma nova campanha.
O que Portugal não dispensa são os comentários de Vasco Pulido Valente, Marcelo Rebelo de Sousa ou Miguel Sousa Tavares. Brevemente entra um novo artista em palco. Portas também será consagrado.

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