Não está ausente, é prudente. Assim mesmo veio Portas dizer ao mundo que estava de volta. Vai fazer de Marcelo para a SIC e, já se sabe, vai marcar em cima os dirigentes do centro-direita. Daqui não virá nada de novo, porque em Portugal os comentadores valem mais quanto mais aparecem.
Bem ao contrário vive a política, em que os dirigentes atingem os melhores níveis de popularidade quanto mais se escondem. O fantasma de Sócrates não diz o que pensa sobre coisa nenhuma, mas chega para tornar invisível o pensamento de Mendes. O líder do CDS não existe, o do Bloco hibernou e do PC vai ficar à espera de uma nova campanha.
O que Portugal não dispensa são os comentários de Vasco Pulido Valente, Marcelo Rebelo de Sousa ou Miguel Sousa Tavares. Brevemente entra um novo artista em palco. Portas também será consagrado.
13 fevereiro 2006
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