Um adepto do Benfica decide festejar um golo no meio da bancada sul do estádio de Alvalade e leva um monumental enxerto de porrada. Livre exercício de um direito constitucional ou desrespeito pela crença alheia?
Digo eu: os festejos eram evitáveis e o espancamento é tão criticável como inevitável. Gás mais chama é igual a fogo.
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3 comentários:
apesar de perceber a analogia (Sportênguistas = Extremistas...eheheh!!! tou a brincar!!!),
não me parece o exemplo adequado á polemica vigente. Ou seja:
a Dinamarca, não me parece propriamente a "bancada Sul" do islamismo.
Tudo isto têm muito mais a ver com a actual tensão "IrãoVS EUA+resto do mundo ocidental", doque propriamente com os "cartoons" em si mesmo!
Ou por putras palavras: Numa altura que os EUA e a Comunidade Internacional avaliam e ponderam sanções a aplicar ao Irão, ou qqr outro tipo de medidas para impedir o desenvolvimento Nuclear naquele pais, surge toda esta polemica e onde de violencia...que já consegui por meio Ocidente a falar com pezinho de lã, e meio mundo a temer os fundamentalistas islamicos...
ou resumindo: Que bela forma de marcar posição, e fazer encolher o adversario!!! pensará neste momento o presidente do Irão!!!
não creio que tenha apenas a ver com a errada escolha de Bancada!!
A analogia só faz sentido por uma simples razão: não que a Dinamarca seja a bancada sul do Alvalade XXI, tão pouco porque esteja do lado errado da bancada. Mas o bom médico é o que diagnostica o paciente como um todo (físico, psicológico, sociológico e familiar)e não apenas a doença que, no momento, está em causa. Isto é, claro que a Dinamarca tem toda a liberdade, direito e até dever de defender a liberdade de imprensa como um bem inalienável. Mas, tal como a boa diplomacia ensina, por vezes é preciso ser paciente sem perder a cara; é necessário investir na direcção certa, sem dar azo à errada. Faltou-lhes diplomacia para tratar uma questão tão frágil quanto esta. Não me parece correcto, tão pouco necessário, que um Governo tenha que tomar uma posição pública em defesa do óbvio - "não imprimimos jornais" - quando esse óbvio acarreta consequência incontroláveis. Mas já me parece sensato e necessário que o mesmo governo funcione como fonte de atenuação, de quebra do conflito e não como rampa, mangueira de gasolina à beira de um fogo. Daí a analogia com o louco adepto encarnado que em vez de não entrar em conflito, alimenta esse mesmo conflito.
A analogia só faz sentido por uma simples razão: não que a Dinamarca seja a bancada sul do Alvalade XXI, tão pouco porque esteja do lado errado da bancada. Mas o bom médico é o que diagnostica o paciente como um todo (físico, psicológico, sociológico e familiar)e não apenas a doença que, no momento, está em causa. Isto é, claro que a Dinamarca tem toda a liberdade, direito e até dever de defender a liberdade de imprensa como um bem inalienável. Mas, tal como a boa diplomacia ensina, por vezes é preciso ser paciente sem perder a cara; é necessário investir na direcção certa, sem dar azo à errada. Faltou-lhes diplomacia para tratar uma questão tão frágil quanto esta. Não me parece correcto, tão pouco necessário, que um Governo tenha que tomar uma posição pública em defesa do óbvio - "não imprimimos jornais" - quando esse óbvio acarreta consequência incontroláveis. Mas já me parece sensato e necessário que o mesmo governo funcione como fonte de atenuação, de quebra do conflito e não como rampa, mangueira de gasolina à beira de um fogo. Daí a analogia com o louco adepto encarnado que em vez de não entrar em conflito, alimenta esse mesmo conflito.
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