16 fevereiro 2006

Pacheco e o Queijo

Sou novo na blogosfera, mas como já disse estou viciado. Agora, por exemplo, estou numa loja PT, no Rossio, a dar uma volta nos blogs. Tirei o dia para mim, ou seja estou de folga, e como andava a passear pela baixa lisboeta dei aqui um salto.
A Grande Loja anda há muito tempo às turras com o Abrupto. Sou obrigado a confessar, como se já não bastasse o que escrevi sobre o blog do Pacheco e o senhor propriamente dito, que me faz confusão vê-lo armado em polícia.
Tanto quanto sei, estes são dois dos blogs informativos com mais audiência e estes arrufos ainda os ajudam a crescer mais. É uma das leis do debate que Pacheco ainda não escreveu. Ficamos à espera.
Do que já aprendi sobre a blogosfera, muito pouco é claro, já deu para perceber que a ANARQUIA encontrou o seu espaço para triunfar. Nem pode ser de outra maneira. Anónimos ou assumidos, neste espaço infinito todos podem dizer o que querem. É claro que isto faz com que exista muita irresponsabilidade, muito aldrabice e muitos interesses escondidos. Mas também dá para aumentar o debate e o saber, para acrescentar humor à análise política, para tantas outras coisas boas.
O que quer afinal Pacheco Pereira? Alguém lhe pediu para ser o polícia e lhe entregou uma farda? Pensará Pacheco que todos os que circulam pela blogosfera, excepto ele é claro, são estúpidos e, por isso, não sabem avaliar cada um dos posts que lhes é dado a ler?
Pacheco utlizou esta táctica quando esteve a tempo inteiro na política e acabou por sair de lá para se dedicar a tempo inteiro à escrita, ao comentário e à blogosfera. Começo a acreditar que ele deixou de ser dirigente partidário porque os seus companheiros de partido, e dos restantes, deixaram de ter pachorra para ele. Isso é que Pacheco não aguenta. Ele quer que o ouçam e que o sigam.
Se a política partidária já não conta com Pacheco porque ele se cansou dos que não o ouvem, faltarão muitos anos para ele se cansar de ser o polícia cá do sitio? Para já, ele acumula esse estatuto com o poder de fazer leis (do Abrupto, é claro) para os debates na blogosfera. Espero não ter quebrado nenhum mandamento.
Avé, César!

Sem comentários: