Discute-se muito no nosso país, o que é bom. Mas nem por isso se discute os desafios que enfrentamos. Um exemplo: No domingo, na Alemanha, o Governo volta a ser avaliado pelas reformas sérias que tenta levar a cabo na Seg. Social. Tem milhares na rua a contestá-la, tem outros milhares nos jornais a tentar colocá-la em causa. A razão de Schroeder é simples: ele até nem gosta de perder eleições. Mas também já percebeu que dificilmente poderá ganhar as próximas, pelo que (à segunda legislatura) decidiu fazer o que tem que ser feito, para que os filhos desta geração de cidadãos votantes ainda possa eleger, nessa altura um Governo democrático e independente. Ou seja, para que os seus filhos possam ainda ter uma Alemanha mais ou menos como a entendemos hoje.
Como vos digo, por cá, não há entrevista onde isto se discuta – e isto não implica uma crítica, senão genérica. Mas o problema também é nosso. É ver o que diz a OCDE, hoje no Público, sobre o assunto.
Talvez se possa começar por aqui, na blogosfera. Deixo o desafio.
17 setembro 2004
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