Até agora mantive-me calado relativamente à irmã do Pe. João Seabra.
A Drª Carmo Seabra apesar de muito mimada é boa senhora, embora sofra daquele problema das gentes-inteligentes-que-para-nada-precisam-daquilo-que-estão-a-fazer: irrita-se facilmente com a abundante medriocridade e alargada estupidez da fauna rasteira que a circunda.
Atendendo a que a fauna que grassa pela 5 de Outubro e pelos parceiros sociais do sector ainda há pouco se tornou bípede, vai ser complicado para a Ministra gerir tanta insatisfação pessoal com o mundo que a rodeia.
Se assim fôr então vamos ter que aceitar que este é o primeiro erro de casting verdadeiro de Pedro Miguel Lopes (sendo que o primeiro erro efectivo terá sido quando o próprio Pedro Miguel Lopes se auto-convenceu, através de sugestão auto-hipnótica que poderia vir a ser um razoável Primeiro Ministro). A soberba com que a Drª tem vindo a tratar todos aqueles que a questionam sobre o seu rotundo falhanço, prenuncia não só um feitio insuportável (mas eu como, felizmente, não sou marido, filho ou irmão da criatura não tenho que me preocupar com estas miudezas femininas) como denuncia também a necessidade de visitas frequentes da senhora ao confessionário do irmão no sentido de buscar pacificação interior e angariação de coragem para ultrapassar as provações que N.S. Jesus Cristo lhe colocou no caminho.
A situação que agora se vive ali para os lados da 5 de Outubro e que afectou a vida de milhões de Portugueses, só pode ser classificada em duas categorias: incompetência ou ingenuidade. Das duas uma:
1) a ministra sabia o que se estava a passar e em dois meses não conseguiu resolver a situação, e nessa circunstância é incompetente;
2) a ministra foi enganada em toda a linha por diversos funcionários e anteriores responsáveis politicos e acreditou na boa fé e na bondade do seus “coleguinhas de trabalho e de partido” e aí a ministra pode ser chamada de ingénua.
Estamos por isso reduzidos a uma situação em que a mais alta dignatária do sector da educação ou é incompetente ou ingénuo ou um erro de selecção porque snob e mal-educada.
Valha-nos S. Cristovão caso eu esteja enganado: imaginem lá que em vez da “disjuntiva se aplica a conjuntiva” e ela é simultaneamente incompetente, ingénua, snob e mal-educada.
Tudo de bom para vós.
30 setembro 2004
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1 comentário:
Até que enfim que percebo como é que a dra Carminho foi parar a ministra!
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