Atirem-me areia para os olhos que eu gosto. Se o meu salário subir com menos retenção do IRS, isto só quer dizer que o cheque que recebo em Setembro vai ser mais magrinho. Ou seja, menos uma maneira de poupar uns trocos. Ponto.
A única coisa que me ocorreu hoje de manhã quando ouvi a notícia na rádio é que o Governo não estava com vontade nenhuma que durante o dia se andasse a falar dos aumentos das rendas.
Mas essa é outra grande tanga, já que 75% das rendas que vão ser alteradas são potencialmente “ganhadoras” de um subsídio do Estado, como diz hoje o secretário de Estado ao Diário Económico.
A notícia do DN, aparentemente, baseia-se na leitura dos quadros da Ernst&Young. Algumas retenções na fonte são alteradas, daí que a notícia (não a querendo desvalorizar, porque não é essa a minha intenção) seja, apenas e tão só, essa.
Para além do mais, os pensionistas vêem ser-lhes aumentado o imposto a pagar em 2007. A manchete não devia ser essa?
Conclusão: nesta história toda, os verdadeiros prejudicados são os pensionistas: o maior alvo da reforma do arrendamento (dos cerca de 400 mil contratos de arrendamento que vão ser aumentados, à volta de 300 mil correspondem a inquilinos com mais de 65 anos e menos de 5 salários mínimos) e os mais prejudicados nas alterações à retenção na fonte em IRS.
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