09 fevereiro 2006

Direito à ponte


Na verdade, não sei o que custou o direito à greve. Desde que nasci, em 79, que é um recurso acessível a qualquer trabalhador. Mas custa-me, é uma coisa que me chateia, não gosto, não gosto mesmo nada, quando um princípio elementar do estado de direito é tão mal aproveitado.
Não questiono, por várias razões, o que leva a Fenprof a agendar uma greve de cinco dias, entre 20 e 24 deste mês. Mas volto ao mesmo. Custa-me, é uma coisa que me chateia, não gosto, não gosto mesmo nada de juntar dois mais dois: greve de segunda à sexta na semana que antecede a terça feira de carnaval? E chego à conclusão que o que me chateia mesmo é fazer contas e ver que qualquer professor que cumpra os cinco dias de greve arrisca-se a ficar 11(onze!) em casa. Já agora, a que se deve a greve?

2 comentários:

Anónimo disse...

"Na verdade, não sei o que custou o direito à greve."

Com esta frase já disse tudo.
Ignorante, mas sincero.

FT disse...

Caro zé,

Boas férias de carnaval! Só é pena que as goze à sombra de uma greve.