"Não durou dois dias. O Congresso acabou domingo a meio da tarde e hoje, terça-feira, está completamente desfeito qualquer efeito positivo que pudesse ter saído do encontro para Santana e sua gente.«Verdade» e «Confiança», nem a brincar, foram os slogans dos três dias barcelenses. Como se vê, muito apropriados. O que PSL quer é que confiemos nele, mas como se nem eles confiam uns nos outros. Sarmento desconfia dos santanistas, que por sua vez não confiam de todo no ministro da Presidência. Os santanistas (Gomes da Silva, H. Chaves, o tal Almeida, Pedro Pinto) não são personagens particularmente qualificados e no partido ninguém os grama verdadeiramente.Nesta altura, Santana e Portas bem podem almoçar juntos rodelinhas de laranja. Bem podem ir de mão dada a bordo de uma lancha para a Sagres. Bem podem consumar o enlace como Santanek e Fiona no Contra-Informação. Bem podem tudo isso e muito mais, mas a coligação está morta, condenada e enterrada. Minada por uma desconfiança crescente e que não tem retorno. Nem se trata da relação pessoal entre PSL e PP. É dos partidos (militantes e generalidade dos dirigentes) que falamos.Para o PSD isto até dava jeito se, simplesmente, estivesse a governar bem. Iamos para eleições e era confiar na «inteligência emocional» e no «carisma» do homem-do-gel. Mas com o desastre diário absoluto que é este XVI Governo (já não fazem uma asneira por semana. Agora são várias e, às vezes, até mais que uma no mesmo dia) levam uma banhada nas urnas.E, para nosso contínuo desastre, quem aí vem são figuras altíssimas como o sr. Vara, a dra. Edite ou o autarca Raposo. Liderados por um «animal feroz». MS in "Mau Tempo"
16 novembro 2004
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