(Um breve interregno na polémica comunitária. A campanha para o referendo - se o Bloco Central deixar - ainda está longe).
Confesso que não partilho a excitação que vai por aí acerca das eleições americanas. É certo que o resultado desta noite eleitoral americana vai ter resultados indirectos em Portugal, mas os candidatos em causa dizem-me pouco. Além disso, sou português, não sou americano. Não voto.
Não partilho do preconceito atropológico que muitos europeus bem pensantes têm em relação a George W. Bush nem considero que John Kerry seja o bom rapaz que os outros, inocentes, pensam.
Apesar de algumas discordâncias naturais com o pensamento económico da candidatura de Bush - substituir gradualmente a segurança social pública pela privada merece a minha total oposição, por exemplo -, considero o nome do filho de George Bush aquele que mais interessa a Portugal, precisamente pelo facto de as políticas externas portuguesas e americanas terem estado sintonizadas nos últimos 3 anos.
Ainda que a política externa da administração Bush tenha tido falhas graves como a quebra do protocolo de Quioto e a falta de agressividade numa busca para a paz para o conflito israelo-palestiniano, a resposta de George W.Bush ao atentado de 11 de Setembro foi a correcta. Falhou no pós-invasão do Iraque, mas ainda vai a tempo de corrigir.
A inconstância de John Kerry - votou a favor da guerra, mas agora diz que foi um "erro" - não abona em favor da sua credibilidade. LR
02 novembro 2004
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1 comentário:
Por mim... do mal o menos!
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