Sócrates está imparável...acabou de professar a sua crença na iniciativa privada defendendo a passagem de legislação que impeça a aquisição e posse de bens da comunicação social pelo Estado, empresas públicas e empresas com participação pública.
Com esta baralha não só o PSD como o seu próprio partido...
O que se calhar Sócrates não antecipou é que a consequência imediata desta sua tomada de posição é a crença na incompetência e impossibilidade de intervenção isenta ideologicamente por parte de qualquer ente público em sectores manipuláveis....ou seja, todos aqueles que não cumprem estritamente os rigores do Estado mínimo (defesa, protecção civil e segurança, e a verificação e qualificação dos contratos entre indivíduos).
Gostava que Sócrates fosse coerente neste seu influxo liberalizador e libertador (da excessiva intervenção estatal, centralista ou colectivista) e propusesse imediatamente a contratualização externa da gestão dos serviços administrativos do Largo do Rato.
Por este andar ainda veremos Sócrates a negar Keynes e a exigir a necessidade da sociedade civil tomar o lugar do Estado na gestão de bens públicos no sentido de garantir rigor orçamental e transparência das contas públicas, mesmo em tempos de ciclo económico expansivo (como aquele que nos andam a dizer que vamos viver).
Ainda gritarei com ele "Esegur, Securitas e Prosegur a fazer a segurança de Belém"
Tudo de bom
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